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Utilizado para o tratamento de infecções bacterianas, os antibióticos são os medicamentos que mais têm faltado no Brasil e no mundo. A Amoxicilina, não só é um dos medicamentos que se encontra em escassez nas farmácias, como o antimicrobiano mais presente no dia a dia dos brasileiros.

Pensando nisso, a Dot.Lib preparou esse conteúdo destrinchando, ponto a ponto, o uso da amoxicilina na Farmácia Clínica. Confira a seguir as indicações mais comuns, os mecanismos de ação, além dos efeitos adversos e demais advertências em relação a este medicamento e outras informações extras.

Farmacologia clínica da amoxicilina

Imagem: Canva.

Indicações e ferramentas de ação da amoxicilina

A amoxicilina, ou amoxilina, como é comumente conhecido, é um antibiótico utilizado para o tratamento de diversas infecções bacterianas. O medicamento atua como um bactericida que inibe a síntese da parede celular desses microrganismos, provocando mudanças que impossibilitam sua sobrevivência.

Normalmente, o fármaco é utilizado em casos de infecções nos pulmões (pneumonia ou bronquite), amigdalite, sinusite, mucosas em geral e pele. Para sua utilização, é necessária receita especial, que será retida na farmácia com o objetivo de impedir ou reduzir riscos de o remédio ser usado indiscriminadamente.

Efeitos adversos consideráveis

O efeito adverso mais comumente observado durante o uso da amoxicilina é a náusea, que pode (ou não) ser acompanhada por vômitos, cólicas, diarreias, manchas vermelhas na pele, urticárias, prurido, entre outros.

Advertências

O remédio não deve ser utilizado em pacientes que tenham histórico de hipersensibilidade a antibióticos betalactâmicos. Em casos de desenvolvimento de erupções cutâneas após administração do medicamento, é necessário interromper seu uso imediatamente e procurar atendimento médico.

Já em casos de pacientes que tiveram febre glandular e lhes foi prescrita a amoxicilina, é preciso contatar um médico, bem como em casos nos quais foram observados problemas nos rins ou no fígado previamente. Em ambas as situações, pode ser necessário trocar o medicamento por um alternativo ou até fazer modificações na dose de amoxicilina.

Interações medicamentosas

Não são observadas interações medicamentosas significativas na utilização da amoxicilina. No entanto, seu uso simultâneo com anticoncepcionais orais, varfarina (anticoagulante) e alopurinol (prescrito em casos de gota e hiperuricemia), ou outros antibióticos não é indicado.

Prescrição prática da amoxicilina

Imagem: Canva.

Prescrição

Para infecção grave, altas doses de amoxicilina são prescritas para administração intravenosa (IV). Se houver indicação clínica e o paciente estiver se recuperando com possibilidade de tomar o fármaco por via oral, os antibióticos intravenosos devem ser trocados para administração oral após 48 horas. A rápida transição de IV para oral reduz complicações e custos da antibioticoterapia e possibilita que seja acelerado o processo de alta médica. Em baixas doses, a amoxicilina deve ser prescrita para infecções leves a moderadas.

Ao prescrever amoxicilina com clavulanato, a dosagem indica a quantidade relativa de amoxicilina e ácido clavulânico na preparação. Durante o processo de prescrição de antibióticos a pacientes internados, é primordial que seja incluída a indicação e o tempo pelo qual o medicamento será utilizado, garantindo que seja administrado corretamente.

Secreções respiratórias persistentes: é recomendada a dosagem de 2,5 a 5 miligramas da acetilcisteína (solução) 10% a cada 6 horas, consultando as diretrizes de protocolos locais.

Administração

No caso da administração de amoxicilina, sua formulação pode ser encontrada em forma de cápsulas ou de suspensão oral, que se assemelha a um xarope. A definição de qual será utilizado como tratamento dependerá da situação clínica do paciente e de algumas particularidades, como nos casos de crianças e pacientes que apresentam dificuldades para deglutir.

Comunicação

Toda a terapia medicamentosa deve ser explicada ao paciente de forma transparente para que sua adesão seja bem-sucedida. Neste momento, deve-se explicar que o objetivo do tratamento é destruir a infecção que está lhe causando sintomas indesejáveis, melhorando-os. Quando for prescrita a administração oral, é importante ressaltar a importância do cumprimento do tempo e dosagem.

É preciso sempre verificar se o paciente possui alguma alergia ao medicamento. Essa resposta pode ser obtida através de uma conversa pessoalmente e análise do histórico médico do paciente. Deve-se informar, também, sobre a possibilidade de efeitos adversos ou quaisquer sintomas inesperados. Além disso, é necessário ressaltar que o uso indiscriminado do medicamento pode resultar em efeitos adversos ainda severos e ainda o agravamento da infecção a ser tratada.

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Imagem: AccessPharmacy / McGraw Hill / Dot.Lib.

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