Farmácia hospitalar X Farmácia clínica
A área farmacêutica está em acelerado crescimento, especialmente após a demanda por profissionais qualificados gerada pela pandemia de COVID-19. Embora sua atuação no Brasil seja considerada recente, o profissional de Farmácia tem como foco principal a manutenção da saúde do paciente.
O atendimento individualizado possibilita ao farmacêutico o uso racional dos medicamentos, visando sempre o bem-estar do paciente, bem como a otimização de sua farmacoterapia no trato de doenças e outras condições. Essa assistência ocorre em duas formas: na farmácia clínica e na farmácia hospitalar.
Embora ambas apresentem características muito similares, as atuações se diferenciam tanto na prática cotidiana quanto na relação com o paciente. Para entender as principais diferenças e semelhanças entre as duas atuações, a Dot.Lib reuniu informações para sanar dúvidas sobre a área farmacêutica e seus segmentos. Confira.
Diferenças e semelhanças
Imagem: iStock.
Quando relacionamos a atuação do farmacêutico clínico com a atuação do farmacêutico hospitalar, não são encontradas grandes diferenças. Pode-se dizer que a farmácia clínica é uma derivação da farmácia hospitalar. Por meio dessa função, os medicamentos utilizados na farmacoterapia são gerenciados de modo que garantam a segurança e a eficácia do tratamento.
A farmácia hospitalar é um serviço de saúde que, na prática, lida com a escolha, realização, armazenamento, manipulação e dispensação de medicamentos. Dessa forma, o farmacêutico hospitalar aconselha profissionais de saúde acerca da correta administração da farmacoterapia, dentre outras tarefas.
Já na farmácia clínica, os farmacêuticos têm como foco o atendimento individualizado ao paciente, otimizando seu tratamento medicamentoso a fim de promover a saúde, o bem-estar e a prevenção ou tratamento de doenças. De maneira geral, as duas atuações se complementam, sendo, por vezes, incomum visualizá-las de forma dissociada.
Sua principal diferença está na relação diária com o paciente: os farmacêuticos hospitalares lidam diretamente com enfermeiros e médicos, na otimização e auxílio na aplicação da terapia medicamentosa dos pacientes, enquanto o farmacêutico clínico possui contato direto com o paciente.
Atuação do farmacêutico hospitalar
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A atuação do farmacêutico hospitalar é voltada para a seleção dos medicamentos que serão usados pelos pacientes internados, seguindo sempre critérios e padronizações preestabelecidas, além de avaliar fatores econômicos, epidemiológicos e específicos de cada um dos medicamentos utilizados. Neste campo são colocadas em prática noções dos três pilares da padronização de medicamentos: farmacoeconomia, farmacotécnica e, por fim, a farmacologia.
O profissional também lida também com o controle de estoque, momento no qual os remédios são programados e armazenados de maneira correta, garantindo a qualidade no controle do estoque desde a sua aquisição até sua dispensação. Desta forma, são prevenidas faltas de suprimentos de medicamentos e previstas sazonalidades de insumos e faltas no mercado.
Atuação do farmacêutico clínico
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Assim, ao farmacêutico clínico é designada a realização de um plano terapêutico, que ocorre a partir da anamnese do paciente, acrescido dos conhecimentos do próprio profissional. O objetivo, nesse caso, é o de identificar problemas relacionados aos tratamentos, bem como sua eficácia e adesão.
Além disso, o farmacêutico clínico também pode ser responsável pela realização da conciliação medicamentosa, visando prevenir o uso inadequado de medicamentos desde a admissão hospitalar até a liberação do paciente. Neste processo, são evitadas incoerências nas dosagens dos fármacos, na sua forma de administração, na frequência em que são utilizados e é possível avaliar a integridade dos medicamentos destinados ao uso hospitalar.
Um aliado para os farmacêuticos
Assim como os demais profissionais da saúde, os farmacêuticos — sejam clínicos ou hospitalares — precisam lidar com várias tarefas enquanto correm contra o tempo, tudo isso sem deixar de lado o bem-estar e a segurança do paciente. Uma dessas tarefas é a correta administração da farmacoterapia que, entre seus pontos principais de preocupação, está a toxicidade do medicamento.
Imagem: DoseMeRx / Dot.Lib.
Tecnologias como o DoseMeRx auxiliam profissionais da saúde na resolução de problemas como esse, sem que o fármaco perca seu efeito terapêutico. O DoseMeRx é um software exclusivo de suporte à tomada de decisão que utiliza modelos farmacocinéticos clinicamente validados de medicamentos, características do paciente, concentrações de fármacos e genótipo para orientar a otimização da dose.
Utilizando-se da abordagem Bayesiana de dosagem, a solução auxilia médicos e farmacêuticos a calcular a dosagem adequada de medicamentos, ajudando a tornar as operações mais eficientes, reduzir os eventos adversos, diminuir os custos envolvidos e aprimorar o resultado do paciente.
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