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Entenda como avaliar e aplicar tratamentos por meio de medicamentos de modo eficaz e garantindo a segurança do paciente (imagem: iStock). Entenda como avaliar e aplicar tratamentos por meio de medicamentos de modo eficaz e garantindo a segurança do paciente (imagem: iStock).
Quatro critérios para a avaliação estruturada de uma terapia medicamentosa
  • Artigo
  • Ciências da Saúde
  • 08/04/2022
  • Terapia medicamentosa, Farmacoterapia, Farmácia, Medicina, DotLib

A terapia medicamentosa — ou farmacoterapia — é uma especialidade das Ciências Farmacêuticas, porém, caracterizada por processos multidisciplinares que garantem o uso adequado dos medicamentos para a prevenção ou tratamento de doenças. São quatro os critérios que definem o uso desse tipo de terapia e podem ser resumidos na sigla IESA: indicação, efetividade, segurança e adesão.

No entanto, dentro dessas quatro categorias, existem o que os profissionais farmacêuticos denominam “Problemas Relacionados aos Medicamentos” (ou PRM). De acordo com o Conselho Regional de Farmácia de São Paulo, os PRMs foram definidos após o Segundo Conselho de Granada, realizado em 2002, como “situações que, no processo de uso de medicamentos, causem ou possam causar maior risco de aparecimento de resultados negativos associados à medicação (RNM)”.

A seguir, confira sobre o que se trata cada um dos critérios e os principais problemas enfrentados pelos profissionais da saúde — em especial médicos e farmacêuticos — na aplicação da terapia medicamentosa em seus pacientes. Fique até o fim e conheça uma importante ferramenta que pode auxiliar durante todo o processo da terapia medicamentosa.

1) Indicação

Médico prescrevendo medicação ao paciente

Imagem: iStock

Existem dois tipos de indicação e uma delas é a sem prescrição, que é feita diretamente pelo farmacêutico em apenas com fármacos que não exigem a prescrição médica e sempre de acordo com os sintomas apresentados ou declarados pelo paciente. Já a indicação prescrita é definida pelo médico após uma análise clínica do quadro do paciente por meio da anamnese e exames laboratoriais, sendo a mais adequada para qualquer doença ou complicação.

Alguns dos problemas mais apresentados nesta fase da terapia medicamentosa são a baixa adesão do paciente ao tratamento, prescrição inapropriada de um fármaco ou má interpretação da prescrição (por ausência ou desconexão das informações nela expressas e, até mesmo, pela ortografia ilegível).

2) Efetividade

Farmacêutico mostrando medicamento ao paciente

Imagem: iStock

Antes de tudo, é preciso distinguir eficácia de efetividade. O primeiro termo indica o desempenho do medicamento em estudos clínicos com pacientes rigorosamente selecionados. Por sua vez, o segundo termo faz referência ao desempenho do medicamento no processo terapêutico em populações reais e que pode ser observado no exercício prático da Farmácia e da Medicina.

É possível que uma substância mostre bom desempenho em um ensaio clínico (ou seja, é eficaz), mas na aplicação em pacientes fora de um ambiente controlado seja falha (não tem efetividade). Isso acontece pois, enquanto nos estudos clínicos os pacientes são escolhidos dentro de critérios rigorosos e sua adesão ao programa posológico é estrita, tudo sob a supervisão de uma equipe de especialistas, na realidade prática podem surgir alguns problemas, tais como a prescrição de medicamento inadequado ou interrupção do tratamento pelo paciente por efeitos colaterais sem o conhecimento do médico responsável.

3) Segurança

Paciente oncológica feliz andando ao lado do enfermeiro

Imagem: iStock

Não é possível definir com precisão a segurança de um medicamento, pois ainda que seja eficaz contra uma doença em determinada parte do corpo, pode gerar complicações em outras partes. A segurança medicamentosa está relacionada à posologia e é basicamente a diferença entre a dose eficaz habitual e a dose que produz efeitos adversos graves ou leva ao óbito, como ocorre nas chamadas overdoses.

Os problemas mais comuns nesta fase da terapia medicamentosa ocorrem quando: ocorre interação medicamentosa ou incompatibilidade independentemente da dose; administração muito rápida do medicamento; o fármaco provoca uma reação alérgica; o medicamento é contraindicado devido a fatores de risco.

Para que a terapia medicamentosa seja segura ao paciente, é necessário saber seus problemas médicos, quais medicamentos (com ou sem prescrição) e suplementos alimentares são utilizados no momento ou foram semanas antes, se apresentam ou já apresentaram alergias ou reações atípicas a medicamentos, alimentos ou outras substâncias, se faz alguma dieta em particular ou se possuem restrições alimentares; no caso das mulheres, se estão grávidas, se pretendem engravidar ou são puérperas.

4) Adesão

Mulher tomando um medicamento via oral

Imagem: iStock

A fase da adesão (ou conformidade) é considerada uma das mais complexas da terapia medicamentosa, uma vez que dependerá não só da capacidade de explicar e conscientizar do médico, mas também da assimilação dessas informações pelo paciente e de fatores externos que influenciam a produção do fármaco, como o custo.

Os motivos mais comuns para a não adesão ao tratamento são: pouco ou nenhum entendimento sobre as instruções para a aplicação medicamentosa, esquecimento ou escolha de não tomar o fármaco, dificuldade para engolir ou administrar a dose correta, efeitos adversos, o fármaco é muito caro ou não está disponível para venda. A não adesão ao tratamento pode levar às complicações e até mesmo às versões mais graves da doença diagnosticada.

Nesta fase de adesão à terapia medicamentosa, cabe ao médico e ao farmacêutico conscientização do paciente sobre o correto uso do fármaco e fornecer o máximo de informações possíveis sobre o tratamento indicado, o que inclui: o nome comercial ou genérico; ler atentamente a bula; compreender para que o medicamento está sendo tomado, saber identificar se ele está funcionando e seus possíveis efeitos colaterais; informar de quais formas e por quanto tempo o medicamento deve ser tomado e quais outras substâncias evitar durante a medicação, entre outros.

Cognys Meds

Logo do Cognys Meds 

Imagem: iStock

Como uma ferramenta de suporte à decisão clínica, o Cognys Meds facilita o acesso a informações sobre medicamentos e sua utilização por meio de um potente conjunto de ferramentas que podem auxiliar na resolução dos desafios de uma terapia medicamentosa. A Lista de Medicamentos do Paciente (LIMPA), por exemplo, permite o registro da relação de fármacos que o paciente faz ou fará uso, com possibilidade de salvá-la e acessá-la de onde quiser.

Já o Bulário Cognys dá acesso às bulas de medicamento constantemente atualizadas com base no acervo de bulas da Anvisa. Ao acessá-lo, você poderá verificar informações como o nome comercial do medicamento, a data da última atualização sobre a respectiva bula, seu princípio ativo e o fabricante. Também é possível pesquisar pelo nome comercial ou princípio ativo na barra de pesquisa.

Desenvolvido com tecnologia IBM Micromedex, o conjunto de ferramentas disponível no Cognys Meds otimiza o tempo e a produtividade do profissional, além de proporcionar maior segurança ao paciente. Os benefícios do produto impactam diretamente a qualidade do atendimento ao paciente e a performance do farmacêutico e equipe médica em atuação. 

Veja, a seguir, os primeiros passos para o uso dessa que é a solução perfeita para médicos, farmacêuticos, enfermeiros e demais profissionais e pesquisadores da Saúde.

Para saber mais sobre o Cognys Meds, acesse o site.

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