Doença que leva ao rompimento de vasos sanguíneos é silenciosa e sua identificação se dá por exames de imagem (imagem: iStock).
JNS: estudo compara terapia endovascular e microcirurgia no tratamento de aneurismas
Dois estudos comparativos publicados pelo Journal of Neurosurgery Publishing Group (JNS) compararam dois tratamentos para os chamados aneurismas de colo largo: a terapia endovascular e a microcirurgia. Apesar de ambas as abordagens terem mostrado resultados clínicos semelhantes, a microcirurgia teve um efeito mais duradouro em pacientes cujos aneurismas foram cortados.
Na primeira pesquisa, pacientes que realizaram a cirurgia na qual os aneurismas foram cortados não precisaram passar por outros tratamentos; no grupo da terapia, 12,7% dos pacientes foram retratados. Já na segunda pesquisa, a intervenção cirúrgica mostrou os melhores resultados nas angiografias, enquanto o grupo da terapia teve um desempenho clínico superior e com poucas complicações pós-abordagem.
Enquanto a terapia endovascular é uma forma minimamente invasiva de selar o aneurisma por meio de molas metálicas e/ou stents de tela, a microcirurgia permite aos cirurgiões dissecar um a um os vasos sanguíneos e colocar um pequeno clipe de metal no colo do aneurisma para selar o fluxo sanguíneo e evitar uma nova ruptura. Os aneurismas de colo largo são identificados por meio de exames de imagem e, em geral, são significativamente mais difíceis de tratar.
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