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Ritmo vigoroso, com curtos intervalos de descanso, mostrou ser mais eficiente que o exercício aeróbico moderado (imagem: Canva). Ritmo vigoroso, com curtos intervalos de descanso, mostrou ser mais eficiente que o exercício aeróbico moderado (imagem: Canva).
JAMA: treinamento de alta intensidade melhora em 180% a mobilidade de pacientes com AVC
  • Notícia
  • Ciências da Saúde
  • 28/03/2023
  • AVC, DotLib, Fisioterapia, JAMA, JAMA Neurology, Medicina, Neurologia

Um estudo publicado no JAMA Neurology sugere que atividade física de alta intensidade pode ser mais benéfica para a mobilidade de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) do que os exercícios aeróbicos em ritmo moderado. Os testes mostraram que os participantes que praticaram caminhadas de curta duração em ritmo vigoroso e intercalaram com breves intervalos de descanso se reabilitaram em três meses, mais rápido do que os que realizaram caminhadas moderadas. Realizada em conjunto pelas universidades de Cincinnati, Delaware-Newark e Kansas (todas nos Estados Unidos), a pesquisa contou com 55 voluntários.

Todos apresentavam dificuldades de locomoção de seis meses a cinco anos após o AVC. Eles foram divididos em dois grupos: no primeiro, os pacientes deveriam caminhar em uma esteira em ritmo moderado por 45 minutos três vezes por semana por três meses; no segundo, foi realizada a mesma atividade, mas intercalando caminhadas intensas por 30 segundos e descansos de 30 a 60 segundos. Os resultados mostraram que, após três meses, o primeiro grupo teve a mobilidade média melhorada em 90% comparado com o período anterior ao estudo. Já o segundo, melhorou 184% em relação à linha de base, o que demonstra que a intensidade dos exercícios é um fator relevante para a reabilitação pós-derrame.

Estudos anteriores mostraram pouca diferença entre os grupos, mas foram concluídos após oito semanas. De acordo com a professora de neurologia e vice-presidente de pesquisa sobre AVC da Escola de Medicina da Universidade de Kansas, Sandra Billinger, o objetivo desta pesquisa foi o de identificar a duração ideal para observar os reais efeitos das caminhadas intensas. A equipe se mostrou animada com a possibilidade de o método ser implantado em unidades de fisioterapia ambulatorial e disse que planeja estudar se os ganhos de mobilidade por meio de exercícios intensos medidos após três meses são retidos depois desse período.

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