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Entenda como a alta hospitalar se mostra como um desafio no dia a dia do farmacêutico clínico e como otimizá-la (imagem: Canva). Entenda como a alta hospitalar se mostra como um desafio no dia a dia do farmacêutico clínico e como otimizá-la (imagem: Canva).
5 pontos-chave na orientação da alta hospitalar
  • Artigo
  • Ciências da Saúde
  • 08/12/2023
  • DotLib, Farmácia clínica

As funções desempenhadas pelo farmacêutico dentro do ambiente hospitalar podem ser bastante diversas. Dentre as possíveis atuações na área da Farmácia Clínica é possível citar a alta hospitalar. Nesta etapa, os pacientes que passaram por qualquer tipo de internação serão liberados, seja para dar prosseguimento ao tratamento em casa (a pedido do paciente), seja por necessidade de transferência para um hospital que ofereça um atendimento especializado ou até mesmo por evasão hospitalar.

Todo o planejamento da alta hospitalar deve ter início a partir do momento em que o paciente é admitido. Assim, a continuidade do tratamento obtido no hospital em outro ambiente se torna mais fácil, trazendo benefícios não só para o próprio paciente, como para os profissionais que fazem seu atendimento e para a instituição em que foi atendido.

Considerando a importância do trabalho realizado pelo farmacêutico clínico durante a alta hospitalar, a Dot.Lib reuniu cinco pontos fundamentais nesse processo. Veja quais são a seguir.

1) Sempre confira as prescrições que serão entregues ao paciente

Alta hospitalar: médico e farmacêuticos conferindo a prescrição médica

Imagem: Canva.

Antes de tudo, o farmacêutico deve ter a garantia de que a prescrição que será entregue ao paciente — que inclui quais medicamentos serão utilizados, sua dosagem, o tipo de receita, formulários etc. — está de acordo com suas necessidades. Desta forma, quanto mais rápida a conferência for realizada, mais rápido o farmacêutico poderá revisá-lo com o prescritor.

2) Faça uso de recursos facilitadores

O público admitido no ambiente hospitalar é diverso e apresenta, por vezes, grandes limitações. Quando as prescrições são entregues ao paciente, é importante que o farmacêutico consiga identificar, a partir de um contato direto, as limitações pessoais de cada um, para que seja facilitada a interpretação de sua terapia medicamentosa. Nesse caso, podem ser utilizados recursos verbais ou não verbais como o uso de símbolos, cores, figuras e outras possibilidades que permitam um melhor entendimento ao paciente e reduzam o risco de erros durante seu tratamento.

3) Identifique possíveis problemas de adesão ao tratamento

Alta hospitalar: mãe com a filha criança doente se negando a fazer o que o médico pede

Imagem: Canva.

Quanto mais informações o paciente fornecer sobre sua condição e dificuldades, melhor será sua adesão ao tratamento. A avaliação de terapias anteriores e sua adesão a elas é um importante norte para avaliar de que forma o paciente lidará com o tratamento determinado.

Caso seja observado que o paciente não possui uma adesão satisfatória ao tratamento medicamentoso determinado, é estritamente necessário procurar entender as razões pelas quais isso ocorre e buscar alternativas para orientá-lo.

4) Oriente sobre a forma correta de armazenar os medicamentos em uso

Cada medicamento possui suas particularidades — seja no intervalo entre doses, seja na forma como é administrado ou na maneira como é armazenado — e estas precisam ser informadas de modo claro e objetivo ao paciente. No caso do armazenamento, quando realizado de forma incorreta, pode colocar em risco todo o tratamento e a saúde do paciente. Principalmente quando nos referimos aos termolábeis (sensíveis a grandes variações de temperatura), como por exemplo a insulina, que deve ser guardada na geladeira de 4 a 6 semanas.

5) Garanta que o paciente tenha entendido sobre o tratamento e que não existam dúvidas

Alta hospitalar: enfermeira conversando com o paciente idoso

Imagem: Canva.

Após todas as etapas antecedentes, chegamos à parte de se certificar de que o paciente entendeu tudo o que lhe foi informado e explicado. Recomenda-se que, após toda a consulta farmacêutica, com explicações e recomendações sobre a medicação, o profissional peça que o paciente repita as informações. Desta forma, o profissional ajuda o paciente a recapitular todos os pontos importantes de seu tratamento e, ainda, reduz-se mais as chances de erros que podem ocorrer a partir da alta hospitalar.

Alta médica X alta hospitalar: diferenças

Quando falamos sobre a alta médica, estamos nos referindo ao final do tratamento. Ou seja, quando o paciente está curado do que o levou a ser hospitalizado. Neste caso, o paciente está liberado para voltar para casa e não precisa mais de tratamento.

Já no caso da alta hospitalar, o paciente apenas é liberado de permanecer no ambiente hospitalar. No entanto, deverá dar continuidade ao tratamento em casa, com suporte domiciliar e atendimento ambulatorial. É importante ressaltar que, neste caso, o paciente ainda não está curado e o prosseguimento no tratamento é imprescindível para o processo de recuperação e cura.

Sobre o Cognys Meds

A organização e a facilidade de acesso às informações dos pacientes são duas das características mais importantes para o farmacêutico clínico em seu cotidiano profissional. Pensando nisso, a Dot.Lib desenvolveu o Cognys Meds, uma solução digital que utiliza a tecnologia e a qualidade da Merative Micromedex para otimizar o dia a dia clínico e hospitalar com funcionalidades exclusivas e uma experiência do usuário aprimorada.

Alta hospitalar: logo do Cognys Meds

Imagem: Cognys Meds / Dot.Lib.

Como um recurso de suporte à decisão clínica, o Cognys Meds facilita o acesso às informações sobre medicamentos e sua utilização por meio de um potente conjunto de ferramentas que ajudam a solucionar os desafios de uma terapia medicamentosa. A Lista de Medicamentos do Paciente (LIMPA), por exemplo, permite o registro da relação de fármacos que o paciente faz ou fará uso, com possibilidade de salvá-la e acessá-la de onde quiser.

Já o Bulário Cognys dá acesso às bulas de medicamento constantemente atualizadas com base no acervo de bulas da Anvisa. Ao acessá-lo, você poderá verificar informações como o nome comercial do medicamento, a data da última atualização sobre a respectiva bula, seu princípio ativo e o fabricante. Também é possível pesquisar pelo nome comercial ou princípio ativo na barra de pesquisa. Além disso, você também terá acesso às calculadoras clínicas e às informações sobre toxicologia.

O conjunto de ferramentas disponível no Cognys Meds otimiza o tempo e a produtividade do profissional, além de proporcionar mais segurança ao paciente. Os benefícios do produto impactam diretamente a qualidade do atendimento e a performance do farmacêutico e equipe médica em atuação. 

Caso queira conhecer essas e outras muitas ferramentas que o Cognys Meds possui ou deseja incorporá-lo em sua instituição, entre em contato conosco pelo info@dotlib.com ou preencha o formulário. Para mais dicas e conteúdos como esse, siga-nos nas redes sociais, acompanhe o nosso blog e inscreva-se no canal oficial da Dot.Lib no YouTube, a Dotlib TV.

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