Wiley: descoberta de bolhas de plasma sobre as pirâmides do Egito intriga cientistas
Pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências realizaram uma descoberta surpreendente ao identificar bolhas de plasma equatoriais exatamente sobre as pirâmides de Gizé, no Egito. Essas grandes estruturas de cerca de 4.500 anos, que já intrigam cientistas por sua construção monumental, agora revelam um novo mistério. De acordo com o estudo publicado na Geophysical Research Letters (Wiley), as bolhas de plasma são formadas por bolsas de gás superaquecido em baixas latitudes.
Embora o fenômeno seja comum após o pôr do sol, essa é a primeira vez que uma dessas formações foi detectada diretamente acima das pirâmides. A identificação foi possível graças ao uso do radar ionosférico de longo alcance (LARID), um sistema de ponta que detecta variações criadas por esses fenômenos. Com um alcance de até 9.600 km, o radar consegue rastrear irregularidades na ionosfera, refletindo sinais de volta para a Terra.
Essa tecnologia inovadora permitiu que os cientistas chineses observassem as bolhas de plasma a uma distância de 8 mil quilômetros. Ainda há muito a ser compreendido sobre o impacto dessas bolhas de plasma na Terra, mas já se sabe que elas podem afetar as transmissões de rádio e outros meios de comunicação. A descoberta abre novos caminhos para entender o comportamento da ionosfera e a interação desse fenômeno com a geografia única da região das pirâmides.
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