Pesquisa encontra relação entre poluição e riscos maiores de se desenvolver mal de Alzheimer
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, campus de San Francisco, conduziram uma pesquisa com idosos norte-americanos que mostra que alterações ambientais podem ter conexão com o surgimento do mal de Alzheimer. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 152 milhões de pessoas devem ter a doença até 2050.
O estudo, publicado na revista Jama Neurology, analisou exames de imagens de mais de 18 mil idosos com idade média de 75 anos. Os voluntários eram acometidos de demência ou deficiência cognitiva leve e moravam em diversas cidades dos Estados Unidos. Os resultados apontaram que quanto mais elevados os níveis de poluição, maior era o acúmulo de placas amiloides, depósitos gordurosos, no cérebro dos participantes.
Segundo o autor sênior, Gil Rabinovici, do Departamento de Neurologia e do Instituto Weill de Neurociências, ambos da Universidade da Califórnia, a poluição se tornou um fator relevante no desenvolvimento da enfermidade. "Nosso estudo fornece evidências adicionais para uma literatura crescente e convergente, variando de modelos animais a pesquisas epidemiológicas, que sugere que a poluição do ar é um fator de risco significativo para a doença de Alzheimer e a demência”, concluiu ele.
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