JAMA: mutações em 11 genes estão associadas ao câncer de próstata agressivo, diz estudo
Um grupo de cientistas do Centro de Epidemiologia Genética e do Centro de Câncer, ambos da University of Southern California, liderou uma pesquisa internacional que identificou mutações em 11 genes associados a formas agressivas do câncer de próstata. Publicada no JAMA Oncology, a descoberta é resultado do maior estudo já realizado sobre o câncer de próstata, explorando o exoma — partes cruciais do código genético que contém instruções para produzir proteínas. Para isso, foram analisadas amostras de mais de 17.500 pacientes com a doença.
Atualmente, os oncologistas personalizam o tratamento para pacientes com câncer de próstata agressivo usando testes genéticos, o que pode informar sobre o tratamento e o rastreamento genético em familiares dos pacientes. O estudo revelou mutações associadas a um risco mais elevado de câncer de próstata agressivo, que não estão incluídas nos testes genéticos padrão. Entre os onze genes com mutações significativamente ligadas à doença incluem o BRCA2, também conhecido pela sua ligação com o câncer de mama.
Além disso, alguns dos genes testados não estão ligados ao risco de doença agressiva, sugerindo a necessidade de revisões nos painéis genéticos usados em testes. Embora a descoberta seja um avanço significativo para a oncologia no diagnóstico e tratamento do câncer de próstata, os pesquisadores enfatizaram a necessidade de realizar pesquisas semelhantes nas populações afrodescendentes. Eles destacaram que algumas mutações ainda mais raras podem requerer estudos mais detalhados para um entendimento completo.
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