JAMA: ansiedade e depressão aumentam em 50% o risco de desenvolver a COVID longa
Problemas psiquiátricos considerados comuns, como a ansiedade, a depressão e o sentimento constante de solidão, podem aumentar em 50% o risco de desenvolver a COVID longa, de acordo com estudo publicado recentemente no JAMA Psychiatry. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores avaliaram cerca de 54 mil voluntários que apresentavam alguns dos distúrbios antes de estarem infectados pelo SARS-CoV-2.
Os autores do estudo definiram a COVID longa como um conjunto de sinais ou sintomas consistentes com a COVID-19 que se estendem para mais de quatro semanas desde o início da infecção, que incluem: fadiga, confusão mental, dispneia, problemas digestivos, perda de paladar e olfato e depressão, que podem persistir por meses após a infecção inicial. Estudos de revisões sistemáticas realizados com pacientes hospitalizados estimaram que 54% a 73% deste grupo podem apresentar condições pós-COVID-19.
Os resultados sugerem que as condições psiquiátricas que surgiram previamente à infecção podem ser um fator de risco para condições pós-COVID-19 em indivíduos com infecção por SARS-CoV-2. Os pesquisadores explicam que são necessários mais estudos para descobrir como os mecanismos biológicos e comportamentais ligados aos sofrimento psicológico se relacionam aos sintomas pós-infecção persistentes.
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