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Com a evolução da Ciência e da tecnologia, atividades personalizadas e automatizadas, que garantam otimização de tempo e esforços, vêm ganhando cada vez mais espaço nos mais diversos setores. Na área da saúde como um todo, inclusive na Medicina, não poderia ser diferente.

Durante a pandemia, o uso de tecnologias em hospitais e clínicas passou a ganhar destaque, tornando-se um importante aliado da atuação médica. Paralelo a isso, a colaboração entre diferentes sistemas se tornou uma das principais prioridades entre as empresas na área da Saúde.

Na era da Medicina de Precisão — ou seja, com foco no paciente e baseada em evidências — o aprimoramento da jornada do paciente se tornou um desafio que abriu espaço para conceitos como a interoperabilidade na área da saúde. A seguir, entenda o que o termo significa e conheça algumas vantagens de sua adesão no ambiente médico e hospitalar.

O que é a interoperabilidade em saúde?

Imagem: Canva.

Interoperabilidade é um termo que denomina a operação integrada de diferentes sistemas, sem que seja necessária a intervenção humana e pode ser aplicado em diversas áreas da sociedade. Quando aplicado à Saúde, o conceito facilita a comunicação e o gerenciamento de grandes volumes de dados entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos e profissionais de outros setores, trazendo mais eficiência e otimizando processos.

Vantagens no uso da interoperabilidade

A seguir, confira quatro dos muitos benefícios que a interoperabilidade pode trazer aos profissionais e às instituições de saúde:

Visão geral e completa da saúde

A interoperabilidade traz uma visão integral da área da saúde por sua capacidade de integrar todas as informações de um paciente em um único sistema, o que torna possível prever eventos adversos de forma rápida e evitar erros como a interação medicamentosa. O conceito também facilita a tomada de decisão, uma vez que proporciona intervenções mais precisas e personalizadas, além de um acompanhamento laboratorial mais detalhado.

Facilitação e agilidade nos processos

Imagem: Canva.

Quando não existe comunicação entre os sistemas de informações na área da saúde, o profissional perde muito tempo de sua rotina diária com tarefas que poderiam ser facilmente otimizadas. Por permitir a gestão de dados e agregá-los em um mesmo local, a interoperabilidade simplifica o gerenciamento de dados. Assim, a quantidade de etapas e sistemas utilizados pelos profissionais da saúde para o cadastro de informações sobre o paciente é reduzida.

Assim, esses profissionais podem direcionar seu tempo e seus esforços para melhorar a qualidade do atendimento prestado, desde a atenção primária até o fim do tratamento e acompanhamento médico.

Trocas entre os profissionais

Imagem: Canva.

Quando a interoperabilidade é utilizada, a comunicação entre os profissionais de saúde se torna mais clara e efetiva. Isso ocorre porque a ferramenta permite que um conjunto de dados e informações dos pacientes sejam padronizados em uma única plataforma.

A pandemia de COVID-19 mostrou que este é um ponto de extrema importância: de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 2,6 milhões de pessoas morrem por ano em 150 países de baixa ou média renda devido aos tratamentos médicos errados. No Brasil, mais de 520 mil processos relacionados à saúde tramitam no sistema judiciário, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tratamento médico e leitos hospitalares como os principais objetos das ações.

A falha na comunicação ou a inexistência dela pode gerar inseguranças e descredibilizar a instituição de saúde para o paciente, principalmente por conta de orientações contraditórias dentre os funcionários. A interoperabilidade ajuda a reduzir e prevenir erros do tipo, além de melhorar a adesão do paciente ao tratamento, garantindo sua qualidade de vida durante sua permanência na instituição.

Redução de custos hospitalares

Imagem: Canva.

Os benefícios não se atém somente à relação entre médicos e pacientes e incluem a gestão hospitalar. Questões como o tempo de internação e o número de leitos ocupados podem ser mais bem acompanhadas por meio da interoperabilidade.

Com todos os dados reunidos e organizados, os custos decorrentes do retrabalho podem ser reduzidos, como a repetição de exames já realizados e o mau uso de medicamentos, equipamentos e demais recursos. Assim, é possível evitar o esgotamento de recursos, receber e atender mais pacientes e melhorar a qualidade do sistema de saúde como um todo.

Sobre a McGraw Hill

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Imagem: McGraw Hill / Dot.Lib.

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1) AccessMedicine: oferece acesso rápido e direto às informações necessárias para a conclusão de avaliações, diagnósticos e decisões clínicas, além de auxiliar em pesquisas, educação médica, avaliações e análises gerais.

2) JAMAevidence: desenvolvido em parceria com a American Medical Association, é um apoio online para o ensino, aprendizado e a prática da medicina baseada em evidências.

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