IET: pela primeira vez, cientistas congelam larvas de corais por meio da criopreservação
Os pesquisadores do Instituto Australiano de Ciências Marinhas conseguiram um feito inédito até então: congelar e armazenar corais por meio da criopreservação. De acordo com a publicação do Engineering and Technology — uma revista do The Institution of Enginnering and Technology (IET) — a técnica preserva o material biológico sob -196°C, algo semelhante ao que já é feito com células reprodutivas humanas.
Os testes laboratoriais foram feitos a partir de larvas coletadas na grande barreira de corais da Austrália durante a breve janela de desova. Em seguida, elas foram colocadas em uma malha criogênica que congelou e armazenou as amostras com sucesso. A tecnologia é mais barata que as usadas nos métodos atuais e deve auxiliar na preservação em larga escala, com o aumento da biodiversidade dos bancos de corais congelados e com possibilidade de reflorestamento dos recifes ameaçados pelas mudanças climáticas.
Os recifes de corais representam apenas 0,2% do ecossistema marítimo, mas sustentam cerca de 25% das espécies marinhas. Ainda, de acordo com o Our World in Data, essas formações também sustentam a proteção costeira, e a segurança alimentar e econômica 450 milhões de pessoas em mais de 100 países. Apesar de seu potencial, os recifes de corais são altamente vulneráveis às mudanças de temperatura e à poluição; atualmente, mais de 200 espécies de corais correm risco de extinção.
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