Estudo analisa a interação das partículas flutuantes do novo coronavírus com o clima e os seres humanos
A partir da interpretação de resultados de estudos anteriores a respeito da virulência do vírus SARS-CoV-2, pesquisadores analisaram a relação entre partículas carregadas de vírus expirados, o clima e a probabilidade de transfecção viral, assim observaram maior probabilidade de transfecção viral em espaços públicos frios e secos, como em prateleiras próximas a frios de mantimentos. Esse novo artigo está disponível na biblioteca on-line da editora Wiley.
Embora várias teorias expliquem a sazonalidade das doenças respiratórias de acordo com a mudança de estação, o triângulo de seres humanos, meio ambiente e vírus desempenha um papel decisivo na explicação desse padrão. Nos seres humanos, o espalhamento e dinâmica de micropartículas e aerossóis exalados durante espirros, tosse, fala e até respiração são a principal fonte de transfecção em infecções respiratórias.
Já o ambiente, funciona como um reservatório transitório do vírus, estudado para estimar a virulência do vírus fora de seu hospedeiro. Em ambientes frios, os patógenos envolvidos permanecem infectados por vários dias. Nos vírus que são protegidos por uma membrana lipídica, como o vírus sincicial respiratório (RSV), vírus metapneumo humano e gripe têm um pico durante o inverno. No entanto, a causa do resfriado comum, os rinovírus, não possuem envelope e não apresentam pico durante esse mesmo período, bem como os adenovírus. Isso não significa que o SARS‐CoV‐2 como vírus envolvido o faça, uma vez que seu efeito sazonal ainda não foi registrado, embora pareça se espalhar mais rapidamente em climas mais frios.
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