Controle intensivo da pressão arterial reduz risco de problemas cardiovasculares em idosos
Idosos com hipertensão tiveram menos ocorrências de problemas cardiovasculares ao realizarem controle intensivo da complicação. É o que sugere uma pesquisa realizada em setembro, na China, com 8.511 pacientes entre 60 e 80 anos e publicada em setembro no periódico New England Journal of Medicine (NEJM). A meta de pressão arterial sistólica estipulada pelos pesquisadores foi de 130 mmHg para o grupo de controle intensivo e uma meta de 130 a 150 mmHg para os participantes do tratamento padrão.
Ambos os grupos foram tratados com anti-hipertensivos como olmesartan medoxomil ou comprimidos de besilato de amlodipina. Além disso, foram monitoradas as seguintes variáveis: acidente vascular cerebral, síndrome coronariana aguda, insuficiência cardíaca descompensada aguda, revascularização coronária, fibrilação atrial ou óbito por causas cardiovasculares. Os benefícios observados no grupo de tratamento intensivo foram consideráveis, fazendo com que a avaliação fosse interrompida antes do previsto.
Durante o acompanhamento de mais de 3 anos, apenas 3,5% dos pacientes do primeiro grupo e 4,6% no segundo manifestaram eventos cardiovasculares. Os resultados sobre a segurança do controle intensivo e seus efeitos nos rins também foram semelhantes entre os grupos, com exceção da hipotensão, que foi maior no grupo de controle. Apesar dos bons resultados, os autores do estudo recomendaram cautela na extrapolação dos resultados para populações não estudadas no ensaio, incluindo pacientes com histórico de AVC.
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