Consumo de café não causa arritmia cardíaca, aponta estudo do JAMA
Uma pesquisa analisou o consumo de café em mais de 386 mil pessoas ao longo de três anos e comparou com as taxas de arritmia cardíaca, inclusive com fibrilação atrial, desse período. O resultado, publicado nesta segunda (19) no periódico científico Journal of American Medical Association (JAMA), mostra que, diferente do que era pensado, o consumo moderado da bebida foi associado à diminuição de 3% no risco de arritmia.
As análises indicaram que pessoas com o gene CYP1A2 funcional — também conhecido como “gene do café — conseguem metabolizar a cafeína em nível normal, podendo ingeri-la sem prejuízos, na maior parte das vezes. Por outro lado, quando há mutação neste gene, é possível que os efeitos do café tenham maior duração, ainda que os estudos mostrem que não estão associados à arritmia cardíaca.
O professor da divisão de cardiologia da Universidade da Califórnia e autor do estudo, Gregory Marcus, afirmou que a ideia de que o café causava essas perturbações no coração vieram de estudos antigos, de proporções pequenas e, em alguns casos, realizados apenas em pessoas do sexo masculino. “Uma revisão de 201 meta-análises descobriu que o consumo moderado de café é provavelmente mais benéfico do que prejudicial à saúde”, escreveu Marcus.
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