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Periódico da Oxford University Press traz as publicações mais relevantes sobre terapias medicamentosas contemporâneas e inovações na prática farmacêutica (imagem: Canva). Periódico da Oxford University Press traz as publicações mais relevantes sobre terapias medicamentosas contemporâneas e inovações na prática farmacêutica (imagem: Canva).
Confira os artigos mais lidos no American Journal of Health System Pharmacy em abril de 2025
  • Notícia
  • Ciências da Saúde
  • 29/04/2025
  • DotLib, Estudos, Farmácia, Farmacoterapia, Oxford University Press

Com o intuito de te manter atualizado com o que há de melhor na pesquisa científica, a Dot.Lib traz mensalmente os conteúdos mais lidos em renomados periódicos de Farmácia e Farmacologia. A seguir, confira os artigos mais acessados do American Journal of Health System Pharmacy, periódico da Oxford University Press, em abril de 2025.

1) Aprovação de novos medicamentos pela FDA até o terceiro semestre de 2025

Desde o 4º trimestre de 2024 e até o 3º trimestre de 2025, ao menos 51 novos medicamentos aguardam aprovação da Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos. O destaque é para as terapias que podem ter impacto clínico e financeiro significativo em hospitais e clínicas. O estudo revisou os fármacos com maior potencial, incluindo tratamentos para doenças raras, cânceres, doenças autoimunes, dor aguda e reversão da anticoagulação, além de uma nova terapia celular voltada à doença do enxerto contra o hospedeiro.

A análise, baseada em dados da IPD Analytics, excluiu medicamentos já aprovados para outras indicações ou que receberam parecer negativo da FDA. O levantamento reforça a importância dos farmacêuticos do sistema de Saúde na gestão desses novos tratamentos, otimizando recursos e aprimorando resultados clínicos por meio da inclusão estratégica dessas terapias nos formulários hospitalares.

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2) Nova diretriz KDIGO 2024 e o papel dos farmacêuticos na doença renal crônica

A diretriz do Kidney Disease: Improving Global Outcomes Acute Kidney Injury Work Group — ou KDIGO 2024 — trouxe mudanças importantes no manejo da doença renal crônica (DRC). Entre elas estão o uso de equações atualizadas para estimar a taxa de filtração glomerular (TFG), a incorporação da cistatina C em populações específicas e recomendações terapêuticas ampliadas. Estas, por sua vez, incluem o uso de inibidores de SGLT2 para casos com proteinúria, mesmo sem diabetes, além de RAASi, estatinas, finerenona e agonistas do receptor GLP 1 como parte de uma abordagem integrada para retardar a progressão da doença e reduzir o risco cardiovascular.

A diretriz também enfatiza medidas preventivas, como a administração cuidadosa de nefrotoxinas e a prevenção da lesão renal aguda, reforçando a importância da educação do paciente sobre o uso correto de medicamentos em dias de doença. Os farmacêuticos têm um papel essencial na implementação dessas recomendações, contribuindo com a reconciliação medicamentosa, ajuste de doses renais e orientação contínua aos pacientes com DRC.

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3) Substituição da fórmula de Cockcroft-Gault por TFGe sem raça

Um consenso liderado pela Fundação Nacional do Rim dos EUA recomenda a substituição da fórmula de Cockcroft-Gault pela taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) excluindo raça/etnia do paciente como um fator. Ela deve estar ajustada à área de superfície corporal, para decisões relacionadas à medicação em adultos com função renal estável. A mudança é respaldada por evidências recentes, diretrizes da FDA de 2024 e o uso crescente da cistatina C como biomarcador adicional. Essas descobertas trouxeram maior precisão na estimativa da função renal e maior consistência na dosagem de medicamentos.

A análise aponta que o momento atual é ideal para essa transição, considerando a padronização dos ensaios laboratoriais e a adoção crescente das equações CKD-EPI sem raça/etnia como um fator. Estudos demonstram que essa abordagem melhora a predição da depuração de medicamentos como vancomicina e meropenem, especialmente em pacientes com insuficiência renal. A recomendação visa orientar profissionais, laboratórios e sistemas de Saúde na implementação dessa mudança para garantir decisões terapêuticas mais seguras e eficazes.

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