CABI: agente de controle biológico mostra eficácia na luta contra a cochonilha do mamão
Um estudo liderado pelo CABI no Quênia revelou resultados promissores ao utilizar um agente de controle biológico contra a cochonilha do mamão (Paracoccus marginatus), uma ameaça às plantações de mamão nos países africanos, no Brasil e nos Estados Unidos. O parasitoide feminino Acerophagus papayae emergiu como uma solução eficaz na redução das populações dessas pragas, mostrando taxas de parasitismo de até 72,89% após sua liberação em fazendas de mamão na região costeira do Quênia.
Os pesquisadores enfatizaram que o controle biológico por meio do parasitoide A. papayae se revelou uma estratégia altamente eficaz, levando a reduções significativas nas populações de cochonilhas do mamão nos locais de pesquisa. Com um valor de perdas anuais estimado em R$ 13,66 por hectares devido ao impacto das cochonilhas, a pesquisa destaca a importância crítica deste método como parte de um Plano de Manejo Integrado de Pragas (MIP) para salvaguardar as colheitas de mamão.
O estudo ressalta a preferência do parasitoide por estágios específicos da cochonilha do mamão e a importância da proporção sexual favorável para as fêmeas, destacando a necessidade de uma criação em massa direcionada para estágios específicos dos hospedeiros. Além disso, a tecnologia de Reservatório de Campo de Inimigos Naturais (NEFR, na sigla em inglês), originalmente desenvolvida pelo CABI no Paquistão, é apontada como uma ferramenta potencial para a criação em massa do parasitoide no combate às cochonilhas do mamão no Quênia e em outros países também afetados.
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