BMJ: programa de exercícios físicos melhora saúde de pacientes com sequelas da COVID longa
Um programa de exercícios físicos com treinamentos individualizados pode melhorar a saúde de pessoas com sequelas da COVID-19 longa. É o que mostra um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e publicado no renomado British Journal of Sports Medicine, um periódico da BMJ. Todos os participantes têm 45 anos ou mais e foram internados na UTI por terem desenvolvido a forma grave da infecção.
Com duração de 16 semanas, o programa contou com três treinos semanais compostos por exercícios aeróbicos (caminhada) e de força, trabalhando braços, tronco, quadril e pernas. As atividades podiam ser feitas em casa, sem a necessidade de aparelhos e um dos treinos tinha o acompanhamento remoto e em tempo real dos pesquisadores. Durante esse período, eles aplicaram um questionário personalizado para medir a função, dores no corpo, vitalidade, função social, saúde mental e emocional, entre outros dados.
Para que a terapia fosse feita sob medida para as necessidades dos pacientes com sintomas persistentes, os treinos foram baseados na escala funcional pós-COVID (PCFS), que mede a funcionalidade dos indivíduos após infecção pela doença. Os pesquisadores observaram uma melhora considerável nos parâmetros cardiorrespiratórios, que incluem consumo de oxigênio e recuperação da frequência cardíaca após esforço. Além disso, os sintomas típicos da doença — como dor muscular, fadiga e fraqueza — também regrediram ou sumiram.
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