Bentham Science: nível de adenosina no sangue pode indicar lesão cerebral em bebês prematuros
Um estudo publicado em março deste ano no Current Pediatrics Reviews, um periódico da Bentham Science, mostra que a adenosina pode ser um biomarcador indicativo de doença da substância branca cerebral em bebês prematuros muito abaixo do peso. Os pesquisadores acreditam que as várias estimulações sensoriais no cérebro causadas pelo nascimento prematuro, juntamente com a exposição a múltiplas drogas e níveis mais altos de oxigênio do ambiente podem promover a persistência da adenosina na circulação; em estudos anteriores, o nucleosídeo em níveis elevados foi relacionada ao baixo peso em prematuros.
A relação entre a adenosina e a doença foi identificada por meio da espectrometria de massa em manchas de sangue seco coletados de 56 recém-nascidos admitidos na unidade de terapia intensiva neonatal do Hospital Gaslini (Itália) para um programa de triagem neonatal de doença congênita. Os resultados mostraram que os níveis da substância aos 15 dias de vida se correlacionaram positivamente com as lesões da substância branca em ressonâncias magnéticas e os níveis estavam altos nos bebês que desenvolveram lesões na substância branca do cérebro.
O neurodesenvolvimento dos mesmos bebês também foi mensurado por meio das Escalas de Desenvolvimento Mental de Griffith, que mostraram uma ligeira correlação negativa com os níveis sanguíneos de adenosina aos 15 dias de vida. A doença da substância branca é uma desordem neurodegenerativa causada pelo declínio de parte dos nervos responsáveis pela conexão de diferentes partes do cérebro e pelo envio de informações à medula. De acordo com a pesquisa, os principais fatores envolvidos na fisiopatologia das lesões da substância branca são vulnerabilidade intrínseca, inflamação e estresse oxidativo.
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