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Fenômeno reflete desconfiança nas figuras e nos sistemas políticos, com impacto substancial na participação dos jovens nas eleições (imagem: iStock). Fenômeno reflete desconfiança nas figuras e nos sistemas políticos, com impacto substancial na participação dos jovens nas eleições (imagem: iStock).
APA: apatia e alienação relacionadas à política passam de pais para filhos, sugere estudo
  • Notícia
  • Ciências Sociais Aplicadas
  • 20/07/2023
  • American Psychological Association, APA, Comportamento humano, DotLib, Política, Psicologia

Em uma pesquisa realizada pela Universidade Atlântica da Flórida, os cientistas observaram que a apatia relacionada aos assuntos políticos pode passar dos pais para os filhos, especialmente na adolescência. Os resultados foram publicados no Journal of Family Psychology, um periódico da American Psychological Association. Também conhecido como alienação política, o fenômeno descreve sentimentos de separação, insatisfação, impotência e indiferença em relação às figuras e instituições políticas.  Para chegar a essa conclusão, 571 adolescentes alemães (314 meninas, 257 meninos) responderam duas vezes em pouco mais de um ano aos mesmos questionários sobre sua alienação política e sobre o relacionamento com os pais.

Os resultados mostraram que os filhos que descreveram o relacionamento como “caloroso” tendem a seguir a visão política dos pais, inclusive quando estes se mostram apáticos sobre o tema. Já os que descreveram os pais como “distantes”, tendem a se envolver mais com assuntos políticos. Ainda, a influência materna e paterna se mostraram igualmente importantes na percepção dos jovens sobre a política. O estudo sugere que essa apatia é um desafio para as democracias, pois os cidadãos politicamente alienados tendem a não votar e esse comportamento pode se estender por toda a vida. Para Brett Laursen, autor sênior do estudo, mesmo que a influência de amigos e colegas seja crescente na adolescência, a influência que os pais têm sobre os filhos ainda é algo poderoso.

No entanto, o autor acredita que esse poder pode ser uma “faca de dois gumes” no que tange à política e, nesse sentido, gerar o que considera “maus hábitos”. “Gostamos de pensar nos pais como agentes de socialização positivos, e normalmente eles são. Mas maus hábitos e más atitudes também podem passar de pais para filhos, e os pais devem estar atentos a essa possibilidade. (...) As crianças estão assistindo e ouvindo, mesmo durante o final da adolescência. Eles seguem as dicas dos pais, principalmente em famílias unidas e afetuosas. As atitudes em relação à política são apenas mais um exemplo das muitas maneiras pelas quais os pais exercem um impacto profundo e duradouro na vida de seus filhos”, diz o cientista.

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