Orientações incluem uma intervenção precoce e multidisciplinar, considerando o quadro individual do paciente e as condições socioeconômicas da família (imagem: Canva).
AAP divulga diretrizes para aprimorar o tratamento de crianças com paralisia cerebral
A American Academy of Pediatrics (AAP) destacou novas orientações sobre o diagnóstico e tratamento de crianças com paralisia cerebral (PC), abordando a importância de cuidados coordenados e centrados na família. Caracterizada por distúrbios permanentes do desenvolvimento motor e postural devido a lesões cerebrais não progressivas, a PC frequentemente apresenta comorbidades como problemas sensoriais, cognitivos e comportamentais. O tratamento exige colaboração entre pediatras, neurologistas, terapeutas e educadores, com um foco especial em intervenções precoces que podem melhorar a qualidade de vida das crianças e suas famílias.
Os pediatras são orientados a identificar sinais prévios — como alterações no tônus muscular e na postura em bebês e crianças pequenas — e encaminhar os pacientes para programas de intervenção precoce, mesmo antes de um diagnóstico definitivo. Esses programas incluem avaliações de desenvolvimento, serviços terapêuticos e suporte educacional. Além disso, exames complementares, como ressonância magnética cerebral, são recomendados para determinar a etiologia e guiar decisões terapêuticas, como análises formais de marcha ou estudos de deglutição, dependendo dos sintomas apresentados.
O relatório também enfatiza a necessidade de planos de tratamento personalizados, que considerem as metas e recursos familiares. A abordagem colaborativa, envolvendo equipes médicas e educacionais, é essencial para ajudar as crianças a alcançar seu máximo potencial. Essa visão integrada também contribui para o suporte emocional e prático das famílias, garantindo que todas as necessidades da criança sejam atendidas de maneira abrangente.
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