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Estudo levanta a hipótese de que a vida nas grandes cidades pode estar relacionada ao medo e à repulsa em relação aos ambientes naturais (imagem: Canva). Estudo levanta a hipótese de que a vida nas grandes cidades pode estar relacionada ao medo e à repulsa em relação aos ambientes naturais (imagem: Canva).
Wiley: pesquisas online por fobias relacionadas à natureza aumentam em populações urbanas
  • Notícia
  • Ciências Sociais Aplicadas
  • 13/07/2023
  • Biofobia, Comportamento, DotLib, Fobia, Wiley

Os resultados de pesquisas na internet indicam uma prevalência crescente de diversas fobias relacionadas à natureza em todo o mundo. É o que sugere um estudo conduzido pela Universidade de Turku, na Finlândia, e publicado na People and Nature (Wiley). Especialmente em países com grandes populações urbanas, o interesse por uma ampla gama de biofobias — como aracnofobia (medo de aranhas) e ofidiofobia (medo de cobras) — tem aumentado. Com isso, o estudo corroborou com uma hipótese já levantada em investigações científicas anteriores sobre o tema: a de que a vida urbana pode estar relacionada ao medo e à repulsa em relação à natureza.

Os cientistas avaliaram o interesse nas buscas online por 25 diferentes biofobias em comparação com um grupo de outras 25 não relacionadas à natureza. Os resultados mostraram que o interesse por biofobias está aumentando em todo o mundo para 17 das 25 fobias analisadas, embora em um ritmo mais lento em comparação com outras fobias específicas, que também tiveram um aumento nas buscas. As biofobias mais pesquisadas em cada país estão associadas ao número de espécies venenosas nativas desses mesmos países à proporção da população que vive em áreas urbanas.

O ecologista e coautor do estudo, Stefano Mammola, explicou que alguns tipos de biofobias são considerados úteis do ponto de vista evolutivo, pois teriam ajudado os ancestrais humanos a evitar encontros com organismos potencialmente prejudiciais. No entanto, muitas pessoas também exibem respostas de medo em relação a organismos que não representam uma ameaça tangível, o que pode levar a ansiedade excessiva e ao desinteresse em interagir com a natureza. Os autores do estudo afirmam que “essas reações podem afetar negativamente o bem-estar das pessoas, trazendo consequências na percepção e apoio à preservação da natureza ao seu redor”.

Para ler o artigo completo, clique aqui.

 

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