Diminuição da taxa de infecção e de internação são alguns dos benefícios da nova abordagem cirúrgica (imagem: Canva).
Thieme: evacuação neuroendoscópica de hemorragia intraventricular reduz a dependência de shunt
Um estudo publicado no Asian Journal of Neurosurgery — um periódico da editora Thieme — sugere que a evacuação neuroendoscópica é mais eficaz em casos de hemorragia intraventricular, já que diminui a dependência do shunt. Este, por sua vez, é um dreno ventricular externo que, ao ser conectado a um tubo de plástico externo, permite a drenagem do excesso de líquido cefalorraquidiano.
Os pesquisadores descobriram que a primeira opção não só drena rapidamente grandes quantidades de sangue, mas também os coágulos intraventriculares e soluciona a hipertensão intracraniana. Outro detalhe é que o uso do endoscópio flexível, em vez do rígido, pode chegar às regiões mais profundas dos ventrículos com potenciais benefícios. Já o processo feito pelo shunt pode ser dificultado pelos coágulos sanguíneos existentes.
Além disso, a meningite pós-cirúrgica relacionada à colocação do shunt é uma das mais graves complicações da cirurgia de hemorragia intraventricular, com mortalidade estimada em 30%. Neste caso, a evacuação neuroendoscópica pode oferecer muitos benefícios, diminuindo a taxa de infecção devido a uma possível redução no tempo de internação por colocação de dreno ventricular externo.
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