JAMA: tratamento para doença mental grave deve continuar durante e após a gestação, diz estudo
Publicado no JAMA Psychiatry em março deste ano, um artigo sugere que mulheres com doenças mentais graves podem se beneficiar com a continuidade dos tratamentos antidepressivos e aconselhamentos personalizados durante e após a gestação. Isso porque, de acordo com o estudo, metade das mulheres neste quadro tendem a interromper a terapia ao descobrirem a gravidez, o que pode aumentar o risco de recaída pós-parto.
A pesquisa foi realizada com mais de 57 mil gestantes da Dinamarca e da Noruega que obtiveram, ao menos, uma prescrição médica para medicamentos antidepressivos seis meses antes da gravidez. Os resultados se basearam em critérios como o início dos efeitos psicolépticos, bem como nos registros de emergências psiquiátricas ou de autoagressão um ano após o parto.
As pacientes que realizaram o tratamento por um curto período estavam associadas a uma diminuição no início de psicolépticos e emergências psiquiátricas pós-parto comparadas com as que deram continuidade. Já as usuárias antes estáveis que descontinuaram a terapia tardiamente tiveram risco aumentado de iniciação de psicolépticos. Entre as limitações relatadas no estudo estão a falta de informações sobre os antidepressivos avaliados e possíveis fatores de confusão não medidos.
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