JAMA: primeira vacina do mundo contra o glioblastoma aumenta em anos a sobrevida de pacientes
A DCVax, nome da primeira vacina no mundo desenvolvida para o tratamento do glioblastoma, mostrou resultados significativos em estudo publicado no JAMA Oncology. A média de sobrevida comum para pacientes com o tumor maligno, que cresce na medula espinhal e pode atingir o Sistema Nervoso Central, é de apenas 12 a 18 meses. No entanto, um dos participantes do estudo viveu por oito anos após receber o fármaco e outro voluntário ainda está vivo sete anos após ser diagnosticado.
A vacina é feita a partir de células tumorais que são combinadas com glóbulos brancos do paciente e, juntos, treinam o sistema imunológico para não só reconhecer como rastrear e atacar o tumor. De acordo com o professor Keyoumars Ashkan, neurocirurgião do Hospital Kings’s College (Inglaterra) e líder da pesquisa, a DCVax prolongou a vida em pacientes que, em geral, têm o pior prognóstico: neste caso, idosos e quadros nos quais a cirurgia já não era viável.
Ao todo, 331 pessoas participaram do estudo, das quais 99 receberam o placebo e 232 tomaram a vacina. Antes, todos passaram pelo tratamento padrão para o glioblastoma — que inclui cirurgia e quimioterapia — para reduzir o tamanho do tumor o máximo possível. Os resultados mostraram que 13% dos vacinados viveram, pelo menos, cinco anos a partir do diagnóstico; entre os não vacinados, somente 5,7% tiveram sobrevida semelhante pós-diagnóstico.
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