JAMA: exposição precoce às telas pode prejudicar desenvolvimento cognitivo de crianças
A exposição precoce e longa às telas pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo de crianças aos 2 e aos 4 anos, de acordo com um artigo científico publicado no JAMA Pediatrics. Os resultados mostram que o uso desses dispositivos no primeiro ano de vida pode atrasar a evolução nas capacidades de comunicação e resolução de problemas ainda nesta fase. Para entender como isso ocorre, os cientistas das Universidades de Tohoku e Hamamatsu (no Japão) avaliaram 7097 crianças de 1 ano.
Em seguida, categorizou-as em quatro grupos baseados no tempo de exposição diária às telas: menos de 1 hora, entre 1 e quase 2 horas, entre 2 e quase 4 horas e, finalmente, 4 horas ou mais. Do total, 48,5% ficavam expostas por menos de 1 hora, 29,5% por 1 a quase 2 horas, 17,9% de 2 a quase 4 horas e apenas 4,1% ficavam 4 horas ou mais em frente às telas. O último grupo foi o que mais apresentou atrasos nas habilidades cognitivas citadas e não foi observada estagnação ou alteração em outras.
Os autores do estudo também consideraram que o tipo de conteúdo assistido também desempenha um papel crucial na formação intelectual das crianças. Um exemplo disso são os programas educativos, que têm impacto positivo no desenvolvimento da linguagem. Este estudo corrobora com outros anteriores que mostram os danos que a exposição precoce e de longa duração pode causar nas habilidades comunicacionais, sociais e motoras.
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