JAMA: emergências hospitalares podem não estar preparadas para atender crianças
Um estudo da Oregon Health & Science University, publicado no JAMA Network Open, revelou que 83% dos departamentos de emergência nos Estados Unidos não estão totalmente preparados para atender crianças, o que pode ser fatal em casos emergenciais. A pesquisa liderada pelo doutor Craig Newgard mostrou que um investimento modesto poderia salvar mais de 2.100 vidas infantis anualmente. No estado do Oregon, por exemplo, um gasto de pouco mais de US$ 3 por criança (US$ 2,7 milhões por ano) poderia evitar 30 mortes a cada ano.
Os pesquisadores analisaram dados de 4.840 departamentos de emergência, envolvendo mais de 669 mil crianças em risco. Resultados indicam que aumentar a prontidão pediátrica — com pontuação mínima de 88/100 no National Pediatric Readiness Project (NPRP) — poderia reduzir significativamente as taxas de mortalidade infantil. O custo por criança residente para melhorar essa prontidão varia de US$ 0 a US$ 12, menor que o de muitas vacinas infantis.
Kate Remick, coautora do estudo, destacou a necessidade de um engajamento coletivo de profissionais de Saúde e políticas públicas para um atendimento equânime. O NPRP oferece recursos gratuitos para hospitais, auxiliando na implementação de cuidados de emergência de alta qualidade. A próxima fase da pesquisa investigará o atendimento pediátrico em regiões rurais e os benefícios econômicos de longo prazo, com o objetivo de superar as barreiras geográficas e garantir que todos os hospitais consigam atender aos mais jovens.
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