JAMA: disfunções olfativas geradas pela COVID-19 podem durar mais de um ano
Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) e pelas Universidades Estadual e Federal do Pará (UEPA e UFPA) observou que a COVID-19 pode gerar disfunções olfativas que duram mais de um ano. De acordo com artigo científico publicado em setembro no JAMA Network Open, a prevalência dos sintomas é maior entre adultos, mulheres e pacientes ambulatoriais.
Para chegar a essa conclusão, os estudiosos avaliaram 219 pacientes de um centro de reabilitação que estavam com COVID longa e relataram sentir sintomas neurológicos. Destes, 139 receberam o diagnóstico de disfunção olfativa crônica, que inclui perda completa ou parcial do olfato (anosmia e hiposmia, respectivamente). Os pesquisadores perceberam que a COVID longa e as decorrentes falhas olfativas impactaram negativamente a qualidade de vida dos voluntários.
Além de uma duração significativamente maior dos demais sintomas da infecção pelo SARS-CoV-2, 67,7% apresentaram dificuldades para se alimentar, para manter a higiene pessoal e para detectar riscos como o de incêndio. Os resultados também mostraram que os problemas crônicos no olfato estavam associados a um alto risco de desenvolvimento de transtornos de humor, como ansiedade e depressão, e doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
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