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A descoberta também ajuda a entender parte da biodiversidade marinha no período cambriano, há mais de 500 milhões de anos (imagem: iStock). A descoberta também ajuda a entender parte da biodiversidade marinha no período cambriano, há mais de 500 milhões de anos (imagem: iStock).
GeoScienceWorld: fóssil de trilobita ajuda a compreender a cópula de artrópodes modernos
  • Notícia
  • 18/08/2022

Um estudo publicado no Geology, um periódico da GeoScienceWorld, identificou um membro específico em um fóssil de trilobita Olenoides serratus encontrado no Canadá que mudou a forma como a ciência entendia os comportamentos de acasalamento dos trilobitas. Esses grandes artrópodes marinhos da era paleozoica, que viveram no período cambriano, possuíam um exoesqueleto cuja zona dorsal era impregnada por carbonato de cálcio, o que facilitou sua fossilização e fez dos trilobitas os fósseis mais abundantes na natureza.

A análise do exoesqueleto de um macho adulto revelou dois conjuntos de apêndices reduzidos no meio de seu corpo. Os pesquisadores interpretaram que cada um desses apêndices é como um membro semelhante a um clásper (ou pequenas nadadeiras) que os machos usariam para agarrar as fêmeas durante o acasalamento, garantindo que a fertilização externa dos ovos seja bem-sucedida. A descoberta mostrou que os complexos processos de acasalamento observados em artrópodes modernos — como os caranguejos-ferradura, frequentemente usados pelos geólogos como referência nos estudos dos trilobitas — surgiram há mais de 500 milhões de anos.

De acordo com a principal autora do estudo, Sarah Losso, atualmente existem mais de 20 mil espécimes fossilizados de trilobitas, mas menos de 40 deles estão com seus apêndices preservados, o que dificulta entender os comportamentos reprodutivos destes animais. “Ocasionalmente, encontramos espécimes fósseis que realmente morreram e foram preservados no ato da cópula, e há alguns insetos que são preservados durante o acasalamento, mas, fora isso, é difícil inferir comportamentos de acasalamento (...). Esta é a primeira vez que uma amostra específica de apêndice realmente significativa é vista em trilobites”, afirma a cientista.

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