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Williamsburg em Nova York é um dos bairros símbolo do processo de gentrificação. Fonte: iStock Williamsburg em Nova York é um dos bairros símbolo do processo de gentrificação. Fonte: iStock
Gentrificação: o controverso processo de modificação urbana e suas implicações.
  • Artigo
  • Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas
  • 12/08/2019
  • gentrificação, espaços urbanos, especulação imobiliária

Você já percebeu que alguns bairros estão mudando? Uma mercearia que resistiu 20 anos na mesma esquina dá lugar a um café conceitual, parques totalmente equipados surgem em um passe de mágica, ruas e calçadas são revitalizadas da noite para o dia. Regiões com mais segurança, infraestrutura, comodidade e... Preços mais altos.

Bairros com maior potencial para especulação imobiliária não apenas são revitalizados e seus monumentos tombados, mas muitas vezes passam por um processo chamado de Gentrificação, derivado do termo em inglês “gentrification” originário de “gentry”, que por sua vez sugere nobreza. 

Onde surgiu a Gentrificação

Um dos primeiros registros desse movimento aconteceu em Williamsburg, bairro residencial do distrito do Brooklyn, em Nova York. A localização privilegiada e aluguéis mais baratos despertaram o interesse de artistas e artesãos nos anos 90. Com os novos inquilinos vieram novas demandas e oportunidades de comércio. 

O processo continua até hoje e Williamsburg é atualmente conhecido como um dos bairros mais descolados do Brooklyn. Seus “vizinhos” seguem pelo mesmo caminho.

O movimento é também observado em vários outros lugares no mundo como Londres, Berlim, Paris e até mesmo o Rio de Janeiro, como exemplo os bairros da Lapa e Vidigal. Além de um assunto atual e de interesse comum, a gentrificação traz reflexões sobre seus prós e contras, pois influencia direta e indiretamente a vida dos cidadãos.

Confira mais sobre esse e outros assuntos nas coleções disponíveis na JSTOR. São mais de 1.600 referências ao movimento a serem exploradas.

As coleções Arts & Sciences dispõem de aproximadamente 2.000 periódicos abordando principalmente as áreas de ciências humanas e sociais (economia, história, ciências políticas, sociologia etc). Inclui ainda títulos em ecologia, matemática e estatística.

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