Estudo indica suscetibilidade genética de miopia e hiperopia em pessoas com ascendência europeia
Um estudo realizado com 502.682 participantes do UK Biobank, com idades entre 40 e 69 anos, avaliou a suscetibilidade à baixa miopia (LM), alta miopia (HM) e à hipermetropia entre aqueles que possuem ascendência europeia e asiática. Publicado no JAMA Ophthalmology, o estudo avaliou o conjunto de variantes genéticas que estariam associadas a uma maior suscetibilidade às problemáticas oftalmológicas.
Os níveis de risco poligênico foram gerados a partir de estatísticas resumidas de GWAS (estudo de associação do genoma completo), apresentando os quatro conjuntos gerados nos participantes com ascendência europeia: HM vs emetropia; LM vs emetropia; hiperopia vs emetropia; e LM vs hipermetropia.
Os pesquisadores concluíram que os avaliados com HM herdaram um maior número de variantes entre o mesmo conjunto de alelos de predisposição à miopia e não alelos de risco diferentes em comparação com indivíduos com LM, indicando que as variantes de risco genético foram compartilhadas entre as três problemáticas avaliadas. Por fim, as descobertas sugerem que as intervenções de tratamento que visam variantes de risco genético comuns associadas ao erro refrativo podem ser eficazes contra LM e HM.
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