COVID-19: jovens podem inalar grande quantidade de dióxido de carbono pelo uso de máscaras
Um estudo realizado por cientistas alemães e publicado em junho no periódico JAMA Pediatrics indica alta concentração de dióxido de carbono (CO2) em jovens pelo uso da máscara contra o COVID-19. A pesquisa foi realizada com 45 voluntários, entre 6 e 17 anos, e consistiu no uso de máscaras FFP2 e outro modelo (não especificado) por três minutos. Após o monitoramento das vias respiratórias dos pacientes, o resultado apontou que crianças mais novas são as que mais inalam CO2.
Um dos voluntários, de 7 anos, chegou a registrar cerca de 25.000 partes por milhão (ppm) da molécula, quando a média de inalação considerada para o estudo era de 13.120 a 13.910 ppm. Apesar dos níveis elevados, especialistas acreditam que essa quantidade não causa prejuízos a longo prazo na saúde dos jovens. Para o diretor de terapia respiratória do hospital Lucile Packard Children's (EUA), a explicação para o fenômeno pode estar na adaptação ao equipamento.
“É importante reconhecer que leva algum tempo para acomodar a máscara e talvez seja o caso quando as crianças colocaram a máscara pela primeira vez”, afirma o médico. Os cientistas que participaram do estudo admitem suas limitações — como curto prazo e poucos voluntários — e que mais pesquisas acerca do tema são necessárias. No entanto, eles enfatizam a importância do uso de máscaras e da vacinação contra o COVID-19.
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