COVID-19: eficácia da 1ª dose das vacinas pode cair até 19% contra a variante Delta, afirma estudo
Um artigo publicado na última quinta-feira (12) no periódico New England Journal of Medicine (NEJM) indica que a eficácia da 1ª dose das vacinas contra COVID-19 pode cair até 19% diante da variante Delta, também denominada B.1.617.2. O estudo — que avaliou os imunizantes da Pfizer/BioNTech e da Oxford/AstraZeneca — foi liderado pelos pesquisadores da Public Health England, a agência governamental de saúde pública do Reino Unido, onde houve aumento de casos da cepa.
Os dados são referentes aos casos sintomáticos de 150 mil pessoas infectadas pela variante e que foram total ou parcialmente imunizadas com uma das duas vacinas, além de 93 mil não vacinados. A partir disso, a análise concluiu que ambos os imunizantes tiveram eficácia de 30,7% contra a delta e 48,7% contra a alfa na primeira dose. Na segunda, a eficácia da Pfizer subiu 88% contra a variante delta e 93,7% contra a alfa; já o da AstraZeneca teve o pior desempenho: 67% e 74,5%, respectivamente.
As mutações da proteína spike tornam a cepa uma variante de preocupação, segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS). Originalmente identificada na Índia em outubro de 2020, a variante B.1.617.2 se espalhou rapidamente pelo mundo e, em maio deste ano, já estava presente em mais de 40 países. O Centro de Controle de Doenças (CDC) norte-americano afirmou recentemente que a variante delta é tão transmissível quanto a catapora.
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