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COVID-19: 4 recomendações para reabertura de bibliotecas
  • Artigo
  • Ciências Humanas, COVID-19
  • 24/07/2020
  • bibliotecários, biblioteca

A Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias - IFLA (em inglês, Internacional Federação de Library Associations e Instituições  — principal organização internacional que representa os interesses dos serviços bibliotecários, de informações e de seus usuários —  traz uma seção exclusiva com conteúdos atualizados e voltados para bibliotecários em tempos de pandemia de COVID-19. 

Um dos pontos abordados, nesta seção, é o planejamento de retomada das atividades presenciais nas bibliotecas em diversos países. De acordo com a Federação, a maioria desses espaços estão concentrados em uma abordagem para reabertura em fases, de forma gradual, com adaptações de novos serviços, atividades e com partes da biblioteca retornando apenas quando for possível acontecer com segurança.

No entanto, como prestar os serviços bibliotecários de forma segura para os funcionários e usuários? A partir das medidas relacionadas pela IFLA, separamos 4 delas que vêm sendo adotadas pelas bibliotecas físicas no mundo em tempos de pandemia. Confira: 

1 - Manter a segurança da equipe


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Garantir e manter a equipe segura para prestar os serviços ao público é uma prioridade diante do cenário caótico e de incertezas quanto ao novo coronavírus. Bibliotecas de vários países estão reduzindo o horário de funcionamento e criando estratégias para manter o bem-estar da equipe.

A Biblioteca Nacional da China continuou a promover o trabalho em home office, até quanto for necessário. Os funcionários são chamados apenas para retornar se realmente for preciso, e depois trabalham em turnos para reduzir o contato. Assim, eles garantem que não mais do que 25% do número usual de funcionários esteja trabalhando ao mesmo tempo.

O fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI’s) para proteger e evitar ao máximo a exposição dos funcionários ao vírus, tornou-se uma medida importante a ser adotada. Outra medida, é manter a equipe informada e com orientações sempre atualizadas. Isso contribui para que os bibliotecários ajudem o usuário a respeitar as regras estabelecidas. Também é importante efetuar um levantamento de pessoas que se enquadram no grupo de risco e determinar o afastamento de suas atividades presenciais.  

2 - Promover a higienização 


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A manutenção da higiene é um fator crucial para controle de pandemias. Então, no ambiente, principalmente na entrada, o desinfetante para as mãos deve estar disponível. Assim como,  próximo de equipamentos como computadores. Além disso, os gestores devem disponibilizar meios para garantir que os funcionários possam realizar a higiene, como lavar as mãos regularmente, acessar materiais com luvas e máscaras. 

Em Macau, na China, as principais regras implementadas pelas bibliotecas foram: o acesso somente com máscaras faciais, verificação da temperatura na entrada e exigência de uma declaração de saúde dos usuários. Na Croácia, a orientação é executar dois turnos, com uma hora entre eles para permitir a limpeza. Outro exemplo é a biblioteca pública de Guangzhou, na China, que montou cinco máquinas de higienização de livros de autoatendimento. 

3 - Limitar os espaços abertos ao público


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Limitar os espaços disponíveis para acesso aos usuários é outra medida que pode ser adotada. Se a biblioteca oferece vários ambientes em suas instalações, inicialmente, é possível restringir as principais seções que estarão abertas ao público de modo a evitar aglomerações.

Uma opção é manter as áreas usadas para socializar — ambientes de café ou jogos — fechadas, como vem sendo praticado em países como Áustria e Holanda. Nos espaços abertos, bibliotecas estão estabelecendo sistema de mão única, separando entradas e saídas quando for possível, como na Alemanha.

Em Hong Kong (China) e Macau (China), bibliotecas com várias áreas estão inacessíveis, priorizando as áreas principais. Algumas bibliotecas escolares de Genebra estão removendo móveis, para garantir que as pessoas se afastem, permitindo apenas uma mesa por usuário.  

4 - Evitar aglomerações, limitando o número de pessoas 


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Limitar o número de pessoas, ao mesmo tempo, com acesso à biblioteca é uma medida importante para reduzir os riscos de contaminação pelo novo coronavírus. Essa recomendação facilita a manutenção do distanciamento social, um dos principais protocolos divulgados pela Organização Mundial da Saúde para evitar a propagação do vírus. 

Na primeira fase de reabertura, a Biblioteca Nacional da Sérvia permitiu que apenas 5 pessoas pudessem acessar  o espaço da sala de leitura. Outro exemplo, é a Biblioteca Principal de Tóquio que está restringindo o acesso a pesquisadores que efetuaram um registro anteriormente. Já a Biblioteca Nacional da Croácia estabeleceu um limite de 200 pessoas e disponibilizaram um aplicativo que permite aos usuários verificarem antes se têm espaços disponíveis para que possam utilizar a biblioteca.

O IFLA relacionou também os planos emergentes de reabertura que diversos países estão adotando neste período de pandemia. Lá você encontra o planejamento de reabertura de países como: Brasil, Colômbia, Estados Unidos, Reino Unido, entre outros. Clique aqui e tenha acesso ao conteúdo completo.

Recomendações de organizações brasileiras  

Alguns órgãos brasileiros relacionados aos serviços bibliotecários emitiram normas de regulamentação, que incluem orientações para esse processo de reabertura de bibliotecas no país. 

• A Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias (BBU FEBAB) criou um documento com um planejamento de reabertura. Clique, aqui.

• O Sindicato dos Bibliotecários no Estado do Rio de Janeiro (SINDIB-RJ) em parceria com o Conselho Regional de Biblioteconomia da 7ª Região (CRB-7) publicaram um conjunto de normas norteadoras  que devem ser observadas pelas bibliotecas e demais unidades de informação do estado do Rio de Janeiro quanto a reabertura desses espaços. Clique aqui

• O Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) publicou um compilado com uma série de recomendações para o funcionamento de bibliotecas públicas no país, com o objetivo de controlar a disseminação e contaminação pelo novo coronavírus. Para visualizar o documento completo, clique aqui

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