Confira os artigos mais lidos do Pharmacotherapy em junho
Com o intuito de sempre trazer o que há de melhor e mais atual na pesquisa científica, a Dot.Lib passará a trazer mensalmente os conteúdos open access mais lidos nos melhores periódicos de Farmácia e Farmacologia. A seguir, confira os artigos mais lidos do Pharmacotherapy, periódico da Wiley, em junho.
1) Recomendações para infusão prolongada de beta-lactâmicos
Os antibióticos beta-lactâmicos são amplamente usados em hospitais devido à sua eficácia, mas a crescente resistência bacteriana exige otimização da dosagem. Estudos indicam que a infusão prolongada (IP), em vez da infusão curta, pode melhorar significativamente a eficácia ao manter a concentração do medicamento acima da concentração inibitória mínima por mais tempo.
Embora a prática de IP não seja padrão, o artigo “International consensus recommendations for the use of prolonged-infusion beta-lactam antibiotics” traz o consenso de diversas instituições internacionais de pesquisa em Farmácia Clínica sobre sua adoção para melhorar os resultados clínicos em variadas populações de pacientes. O estudo destaca, ainda, a necessidade de mais pesquisas sobre monitoramento terapêutico e estabilidade dos medicamentos.
2) Cartilha atualizada para o teste de suscetibilidade antimicrobiana
O teste de suscetibilidade antimicrobiana (AST) é crucial para otimizar o tratamento de doenças infecciosas, monitorar a resistência antimicrobiana (RAM) e orientar iniciativas de saúde pública. Entre os métodos mais utilizados estão a microdiluição em caldo, diluição em ágar e difusão em disco. Os avanços tecnológicos recentes, como plataformas automatizadas e testes de diagnóstico rápido, têm melhorado a eficiência e aplicação clínica do AST.
Entre os desafios para otimizar o AST estão novos mecanismos de resistência, desenvolvimento de novos agentes antimicrobianos e a necessidade de atualização constante dos métodos. Para isso, o artigo “Antimicrobial susceptibility testing: An updated primer for clinicians in the era of antimicrobial resistance” traz uma cartilha atualizada da Society of Infectious Diseases Pharmacists que reforça os princípios do AST e orienta sua implementação.
3) Efeitos adversos de antidepressivos no paciente infanto-juvenil
Embora a compreensão sobre a tolerabilidade e o manejo dos efeitos adversos dos antidepressivos ainda seja limitada, avanços significativos foram feitos nas últimas décadas. Atualmente, sabe-se que os sintomas físicos em crianças e adolescentes tratados com inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) tendem a melhorar, e a avaliação inicial dos sintomas é crucial. A descontinuação dos antidepressivos nesse público ainda é pouco compreendida, com fatores de risco farmacocinéticos inadequadamente descritos em comparação com adultos.
Estudos mostram que o risco de recaída é maior nos primeiros três meses após a interrupção dos ISRS, indicando a necessidade de monitoramento cuidadoso. O artigo “Adverse Effects of Antidepressant Medications and their Management in Children and Adolescents” mostra que o manejo dos efeitos colaterais dos antidepressivos deve envolver pacientes e suas famílias. Também pode incluir diversas estratégias, como redução de dose, mudança no horário de administração e uso de medicamentos adjuvantes.
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