BMJ: Ômicron bate recorde semanal de infecções por COVID-19 pelo mundo
O relatório epidemiológico semanal da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que o número de infecções pela variante Ômicron da COVID-19 aumentou em 71% em todo o mundo entre os dias 27 de dezembro de 2021 e 2 de janeiro deste ano, conforme relatado na matéria do British Medical Journal (BMJ). A alta nos casos é atribuída ao relaxamento de medidas preventivas como o distanciamento social (e isolamento, nos casos de infecção) e o uso de máscaras. Além disso, as mutações da atual variante aumentaram sua capacidade de aderência às células humanas e de escape da imunidade decorrente de infecções anteriores e das vacinas.
Cerca de 9,5 milhões de novos casos da doença foram registrados — o número mais alto até o momento — e houve uma reversão acentuada do declínio constante que tem sido registrado desde outubro de 2021. As infecções semanais aumentaram 65% na Europa, 78% no sudeste da Ásia e 100% nas Américas. De acordo com a líder técnica para assuntos de COVID-19 do Programa de Emergências em Saúde da OMS, Maria Van Kerkhove, foi possível detectar a relação desses casos com a variante atual graças aos sistemas de sequenciamento genético eficientes de alguns países.
Evidências crescentes de estudos científicos internacionais mostram que a variante Ômicron dificilmente evolui para o óbito ou para quadros graves que necessitem de hospitalização, se comparada à Delta. Ainda que os casos tenham aumentado em todos os continentes, as mortes diminuíram. A África figura como exceção, uma vez que os óbitos nesse continente aumentaram 22% em relação à semana anterior, segundo os dados da OMS.
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