Bentham Science: estudo associa Alzheimer precoce à superexposição à radiação de Wi-Fi
Conduzido por pesquisadores do Departamento de Bioquímica e Ciências Médicas da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, um estudo mostra que há relação entre o surgimento precoce da doença de Alzheimer e a superexposição à radiação do Wi-Fi pelo uso excessivo de dispositivos sem fio — que pode ocorrer com o uso constante de smartphones, por exemplo. Os resultados foram publicados na edição de março do Current Alzheimer Research, um periódico da Bentham Science.
Os testes foram realizados em ratos no segundo mês de vida, que foram expostos diariamente a campos eletromagnéticos e desenvolveram a doença em 8 meses — equivalente a 21 anos de idade em humanos. “Os campos eletromagnéticos agem através de picos elétricos que variam no tempo e forças magnéticas em uma escala de nanossegundos. Qualquer um desses pode produzir o pior pesadelo de qualquer pessoa: a doença de Alzheimer de início extremamente precoce”, afirma Martin Pall, coordenador do estudo.
A ciência já tem associado o surgimento do Alzheimer precoce com excesso de cálcio nos neurônios. A pesquisa conclui sugerindo que a exposição intensa e contínua aos campos eletromagnéticos produzidos pelo Wi-Fi pode intensificar a produção do mineral no cérebro, acelerando o processo de neurodegeneração mesmo em pessoas jovens. Pesquisas anteriores já associaram sintomas como dores de cabeça, irritação e insônia à superexposição aos campos eletromagnéticos. No entanto, mais pesquisas são necessárias para detalhar os efeitos dessa radiação nos neurônios.
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