
AMA: o que um novo estudo nos diz sobre o acesso de adolescentes à saúde mental
A saúde mental dos adolescentes é uma preocupação crescente, e a expansão de serviços, incluindo a telessaúde, trouxe a promessa de um acesso mais amplo. No entanto, um estudo detalhado publicado na JAMA Network Open, publicação de acesso aberto da American Medical Association, revela que barreiras significativas persistem, e elas são profundamente marcadas por linhas raciais e étnicas.
Analisando dados de mais de 23.000 adolescentes nos EUA, a pesquisa descobriu disparidades substanciais no uso de serviços de saúde mental. O principal achado é alarmante: em comparação com adolescentes brancos não hispânicos, os jovens de grupos minoritários raciais e étnicos são significativamente menos propensos a receber qualquer tipo de cuidado para sua saúde mental.
As principais disparidades foram encontradas em áreas cruciais:
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Consultas Gerais: A porcentagem de adolescentes brancos que receberam alguma visita de saúde mental foi de 31,7%, um número significativamente maior do que o de qualquer outro grupo, como o de adolescentes negros (21,9%).
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Medicação Psicotrópica: O uso de medicamentos também foi notavelmente menor entre os jovens de minorias.
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Novas Modalidades: Mesmo em formatos mais novos, como a telessaúde e o suporte em ambiente escolar, as diferenças persistem, indicando que a tecnologia por si só não resolveu o problema do acesso desigual.
Essas descobertas sugerem que, apesar das mudanças no cenário da saúde mental, as barreiras sistêmicas continuam a impedir que adolescentes de minorias recebam o cuidado de que precisam. O estudo aponta para a necessidade urgente de estratégias direcionadas para garantir um acesso verdadeiramente equitativo.
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