AAP: uso de redes sociais no tratamento de depressão pós-parto traz poucos benefícios
Um estudo publicado em fevereiro no periódico Pediatrics, da American Academy of Pediatrics (AAP), sugere que o acesso às redes sociais pode ser prejudicial às mulheres com depressão pós-parto, especialmente para a relação entre mãe e filho. Apesar de ter diminuído moderadamente os sintomas da condição, o uso dessas mídias não teve impacto no estresse, na competência e na responsividade parentais.
Por meio de testes psicológicos e clínicos, os pesquisadores avaliaram o desempenho de 66 voluntárias com sintomas depressivos leves a moderados, de acordo com a Escala de Depressão Pós-Natal de Edimburgo (EPDS), e em sua maioria negras não-hispânicas e solteiras. Em seguida, as pacientes passaram a usar um aplicativo via Facebook para aprimorar suas habilidades parentais e melhorar as interações entre elas e seus filhos, no qual eram estimuladas a fazer amizades e a responder às postagens de outros membros.
Os resultados mostraram que, após alguns meses de interação nas redes sociais, 41% das mulheres procuraram tratamento de saúde mental por agravamento dos sintomas ou tendências suicidas. As que se engajaram mais nas interações ou que já estavam realizando algum tratamento de saúde mental apresentaram melhoras na responsividade tanto no tratamento quanto na relação com seus filhos. O estudo foi realizado durante o ápice da pandemia de COVID-19 e os autores afirmam que os resultados são condizentes com os das pesquisas anteriores sobre o tema.
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