Apesar das limitações, o índice evidencia potenciais problemas de saúde e complementa outros cuidados pediátricos relacionados ao peso (imagem: Canva).
AAP: IMC continua a ser eficaz para medir gordura corporal em jovens, aponta estudo
O Índice de Massa Corporal (IMC) permanece uma boa ferramenta de triagem para medir a gordura corporal em jovens, apesar de suas limitações como uma medida que depende exclusivamente do peso e da altura. É o que sugere um estudo publicado recentemente no Pediatrics — um periódico da American Academy of Pediatrics (AAP) — que analisou dados de 6.923 jovens participantes entre 2011 e 2018 nos Estados Unidos.
Embora o IMC tenha sido amplamente utilizado como uma ferramenta de triagem, o índice não distingue massa gorda de massa magra. Os participantes foram medidos por absorciometria por dupla emissão de raios X (DXA), para avaliar a capacidade do IMC de prever a adiposidade calculada pelo DXA e a massa magra. Os cientistas descobriram que os jovens com um alto IMC tinham 29 vezes mais riscos de ter um índice de massa gorda elevado, comparados com aqueles com IMC mais baixo.
Além disso, um IMC alto na infância e adolescência está associado a níveis adversos de fatores de risco para doenças cardiovasculares, os estágios iniciais da aterosclerose e um IMC alto na idade adulta. Os autores concluíram que as descobertas fornecem mais evidências da utilidade do IMC na pesquisa e no atendimento clínico, reforçando sua importância como uma ferramenta de avaliação de saúde em jovens.
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