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Em meio aos desafios contínuos para encontrar tratamentos eficazes para a Doença de Alzheimer (DA), terapias alternativas e complementares ganham cada vez mais atenção da comunidade científica. Nesse contexto, uma nova revisão sistemática com metanálise, publicada no The American Journal of Chinese Medicine, de nossa editora World Scientific, avaliou rigorosamente as evidências atuais sobre a eficácia da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) no tratamento de pacientes com DA.

O estudo compilou e analisou 13 ensaios clínicos randomizados que compararam diversas terapias da MTC (principalmente fitoterápicas) com placebo ou tratamentos convencionais. A análise se concentrou em desfechos cruciais como função cognitiva, sintomas neuropsiquiátricos e a capacidade de realizar atividades da vida diária.

Os principais achados da metanálise foram:

• Melhora Significativa na Cognição: Os resultados mostraram que o uso da MTC esteve associado a uma melhora estatisticamente significativa na função cognitiva dos pacientes. Essa melhora foi consistente em duas das escalas mais utilizadas para essa avaliação, a MMSE e a ADAS-COG.
  
  
• Sem Efeito nas Atividades Diárias e Sintomas Psiquiátricos: Em contrapartida, a análise não encontrou uma diferença significativa entre os grupos de MTC e controle no que diz respeito aos sintomas neuropsiquiátricos (avaliados pela escala NPI) ou à capacidade de realizar atividades da vida diária (ADCS-ADL).
  
  
• Limitações Metodológicas: Os autores destacam, com transparência, que muitos dos estudos incluídos apresentavam um risco de viés "incerto" devido a falhas na descrição de métodos de randomização e cegamento, além de uma alta heterogeneidade entre os tratamentos e durações.

A conclusão do estudo posiciona a MTC não como uma cura, mas como uma potencial terapia adjuvante promissora. Seus benefícios parecem se concentrar na desaceleração do declínio cognitivo, podendo complementar os regimes de tratamento convencionais. No entanto, os autores reforçam a necessidade de estudos futuros com maior rigor metodológico e amostras maiores para fortalecer essa base de evidências.

Para aprofundar-se na análise estatística, nos critérios de inclusão dos estudos e nas fórmulas de MTC avaliadas, recomendamos a leitura do artigo completo.

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