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Saiba como a disfunção de neurotransmissores pode causar problemas na saúde física e mental, e como o medicamento pode auxiliar cada caso (imagem: Canva). Saiba como a disfunção de neurotransmissores pode causar problemas na saúde física e mental, e como o medicamento pode auxiliar cada caso (imagem: Canva).
Neurotransmissores: disfunção e doenças - parte 2
  • Artigo
  • Ciências da Saúde
  • 11/04/2025
  • DotLib, Farmácia, JAMA, Medicina, Neurologia, Neuroquímica, Neurotransmissores

Sabe-se que grande parte dos distúrbios mentais, tais como ansiedade e depressão, são ocasionados por desequilíbrios químicos que acontecem no cérebro. No entanto, não existe nenhuma comprovação de que transtornos, como o TDAH, e demais condições mentais sejam desencadeados pela produção desregulada de neurotransmissores.

Ainda assim, não se pode descartar a possibilidade de que esses distúrbios também podem ser causados pela baixa produção desses neurotransmissores ou alguma forma de desregulação química. A isto, dá-se o nome de hipótese do desequilíbrio químico ou teoria do desequilíbrio químico.

Pensando nisso, a Dot.Lib apresenta a continuação do artigo “Neurotransmissores: disfunção e doenças - parte 1”, com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre os principais neurotransmissores, os impactos de suas disfunções no organismo e os medicamentos que podem ajudar a normalizar seu funcionamento. Confira.

Glutamato

Imagem: Canva.

O glutamato é o principal neurotransmissor excitatório do cérebro e está associado à neuroplasticidade. Ele é o aminoácido livre mais abundante existente no sistema nervoso central (SNC). Além disso, atua como um fator extremamente importante para o desenvolvimento neural, plasticidade sináptica, aprendizado e memória.

Alguns estudos em neurociência já identificaram a associação entre o glutamato e doenças como epilepsia, isquemia cerebral, tolerância e dependência a drogas, dor neuropática, ansiedade e depressão, de acordo com a Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria.

Noradrenalina

A noradrenalina, ou norepinefrina, é o neurotransmissor responsável por manter o estado de concentração e alerta ao longo do dia. Juntamente com a adrenalina, desempenha um papel crucial na resposta do organismo a situações de luta ou fuga, aumentando o fluxo sanguíneo.

Além de suas funções imediatas, a noradrenalina contribui para processos como criatividade, aprendizagem e memória. Por isso, medicamentos que elevam os níveis de noradrenalina são indicados para pacientes com TDAH frequentemente.

Ocitocina

Imagem: Canva.

A ocitocina (ou oxitocina) tem a importante função de permitir as sensações de afeto e prazo e, por essa razão é conhecida como o hormônio do amor. Ela é produzida pelo hipotálamo e tem sua liberação realizada através do neuro-hipófise na corrente sanguínea, por essa razão é possível encontrá-la espalhada por todo o corpo.

Atuando conjuntamente com a dopamina, endorfina e a serotonina, a ocitocina faz parte do complexo conhecido como neurotransmissores da felicidade. Esse grupo tem a função de impulsionar o bem-estar e reduzir ansiedade e quadros de estresse, além de ser um grande aliado no tratamento de quadros depressivos.

Serotonina

Conhecida como hormônio da felicidade, a serotonina é responsável pelo humor e bem-estar, desempenhando papéis essenciais na regulação do sono, digestão, temperatura corporal, humor e libido. Em mulheres, especialmente naquelas que sofrem com sintomas da TPM, a queda de estrogênio e serotonina pode causar alterações de humor, tristeza e melancolia.

Baixos níveis desse neurotransmissor também estão associados a doenças como depressão, ansiedade e outros transtornos mentais. Para aumentá-los, antidepressivos são recomendados, mas a prática de atividade física e a exposição ao sol também ajudam na sua regulação.

Melatonina

Imagem: Canva.

A melatonina, juntamente com a serotonina, desempenha um papel fundamental na regulação do ciclo do sono. Embora não atue diretamente como outros neurotransmissores, é considerada como um deles devido à sua função sincronizada e temporal na coordenação de diversos processos biológicos. Sua influência na regulação do sono tem um impacto significativo nas emoções, reforçando sua importância no equilíbrio do organismo.

Sobre o JAMA

Os estudos referenciados nos links acima são do Journal of the American Medical Association (JAMA). Há mais de 160 anos, a American Medical Association (AMA) é reconhecida por seus valores de liderança, excelência, integridade e comportamento ético, representando o que há de melhor na Medicina praticada hoje nos Estados Unidos. A AMA conta com uma série de publicações de ponta em diversas especialidades médicas, entre elas a Neurologia.

Imagem: Dot.Lib / American Medical Association.

O Journal of the American Medical Association (JAMA) é o periódico arbitrado de Medicina Geral de maior circulação no mundo. Publicado continuamente desde 1883, o JAMA oferece aos leitores informação médico-científica essencial baseada em evidências e um fórum de discussão sobre o futuro da prática da Medicina e da Saúde Pública.

Com uma seção própria voltada à Neurologia desde 1960, o JAMA publica mensalmente o JAMA Neurology, um periódico científico revisado por pares que, desde 2013, traz pesquisas relacionadas ao sistema nervoso bem como aos mais variados mecanismos de doenças neurológicas.

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