Informação, conhecimento e o papel do bibliotecário
O conhecimento, que antes exigia um esforço econômico, geográfico e dependência de estruturas físicas — e, portanto, era mais restrito — hoje pode ser alcançado dentro de casa em questão de poucos cliques, nos mais diversos formatos: e-books, podcasts, vídeos, documentos digitalizados, entre outros.
Isso só foi possível graças às tecnologias digitais, que ampliaram o acesso às informações como nunca antes. Uma pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) entre 2021 e 2022 mostrou que 41% dos brasileiros usou a internet para realizar atividades ou pesquisas escolares, 40% para estudar por conta própria e 18% realizou cursos à distância.
Em uma sociedade cada vez mais digital, a pandemia de COVID-19 impulsionou a busca por informações na internet: o mesmo levantamento apontou que 57% dos usuários acessaram a rede para procurar informações sobre produtos e serviços e 50% afirmou ter usado os espaços digitais para procurar informações relacionadas à saúde ou aos serviços de saúde.
À medida que se tornou fácil conseguir uma informação, as incertezas quanto à veracidade das fontes aumentaram. Isso gerou um grande impacto não só na forma como lidamos com as informações, mas também na capacidade de transformá-las em conhecimento.
Ao longo deste artigo, entenda a diferença entre informação e conhecimento, o papel dos bibliotecários na busca por informações e conheça algumas fontes de informação e ferramentas úteis para esta finalidade.
Informação e conhecimento: definições
Imagem: Canva.
Mesmo que seja comum o uso dos termos como sinônimos, eles são partes diferentes do processo intelectual e cognitivo que visa justamente obter um conhecimento. Antes de tudo, devemos nos lembrar que a base para uma boa informação e, consequentemente, para a obtenção do conhecimento é o dado.
Dado
É um valor que atribui alguma qualidade ou quantidade a algo ou alguém e que, dessa forma, ajuda a observar e a compreender a realidade. O nome de uma pessoa é um dado, assim como a sua idade, gênero e hobbies. Outros exemplos são as letras do alfabeto, as horas, datas, temperaturas, os preços, as coordenadas geográficas, as cores etc..
Um valor atribuído forma um dado que, por si só, pode não trazer algum significado. Com mais de um valor, temos uma sequência de dados, que ao trazerem significados para o receptor, se tornam uma fonte de informação. Os dados podem ser coletados com o uso de instrumentos apropriados ou por meio dos bancos de dados, a partir deles, pode-se obter outras categorias de dados qualitativos e quantitativos mais específicos.
Informação
A partir da análise de dados e sua estruturação em torno de um sentido e um propósito, surge uma informação ou uma fonte de muitas outras para o observador, que passa a ter um contexto da realidade — ou seja, uma visão mais apurada de uma pessoa, um evento ou um objeto.
Entre os exemplos de dados estruturados ou de uma informação estão um boletim escolar, o balanço de uma empresa, o perfil de uma pessoa nas redes sociais, um documentário e outros. Uma informação considerada importante ou valiosa deve ser precisa, objetiva, atual, possível de ser verificada e com algum sentido para quem a recebe. Uma boa informação permite tomadas de decisão mais assertivas e eficazes em qualquer contexto ou finalidade.
Conhecimento
Os dados estruturados estão para a informação, assim como as informações estruturadas estão para o conhecimento. Ou seja, o conhecimento é a organização lógica de todos os dados e informações por meio da reflexão e síntese. Nesse estágio, a pessoa tem um entendimento aprofundado e detalhado sobre um assunto, fenômeno, pessoa, podendo se tornar uma especialista.
Atuação do bibliotecário
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Ao mesmo tempo que somos capazes de gerar um grande volume de informações, também somos expostos a elas diariamente. É comum nos sentirmos incapazes de lidar com a quantidade de dados a que somos expostos, exaustos por não conseguir processar tudo o que nos é dado e frustrados por não conseguir reter o que precisamos.
Por outro lado, para que possamos filtrar as informações necessárias para a obtenção de um conhecimento, devemos organizá-las. E é aí que entra a figura do bibliotecário: em linhas gerais, ele é o profissional que se dedica a organizar, tratar e disseminar a informação. Além disso, cabe ao bibliotecário incentivar o uso consciente das informações e das ferramentas de busca e garantir que suas fontes de informação sejam confiáveis.
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Nós, da Dot.Lib, não só partilhamos do objetivo de disseminar o conhecimento científico, como também dispomos de uma variedade de recursos em nosso portfólio que auxilia o bibliotecário nesta árdua tarefa. Por meio deles, é possível ter acesso a uma ampla gama de periódicos eletrônicos, e-books e bases de dados, todos com o selo de qualidade das mais renomadas editoras do mundo — entre elas, a American Medical Association, BMJ, JSTOR, Wiley e outras mais.
Outra solução é o Lectio, nossa plataforma de busca integrada e simultânea de livros digitais que reúne em uma única interface os títulos da Zahar, Penguin, Alfaguara e diversos outros selos do Grupo Companhia das Letras e da e-Papers. Entre seus diferenciais estão o acesso para usuários ilimitados por instituição, aplicativo para leitura offline em tablets e celulares, recursos de catalogação e estatísticas de acessos no padrão COUNTER 5.
Se você se interessou pelas nossas soluções e considera incorporá-las em sua instituição, contate-nos pelo e-mail info@dotlib.com ou preencha o nosso formulário clicando aqui.
Dot.Lib
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