Estudo sugere que a reinfecção por COVID-19 pode ser mais grave do que a primeira contaminação pelo vírus
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) chegaram à conclusão de que uma reinfecção pelo vírus SARS-CoV 2, não é apenas possível, como pode gerar um quadro mais grave. O estudo divulgado afirma que a resposta de defesa do organismo a casos brandos, ou assintomáticos, de COVID-19 pode não ser suficiente para prevenir uma nova infecção mais severa.
Segundo o médico infectologista Lauro Ferreira Pinto, este trabalho da Fiocruz comprova o que vem sendo relatado cientificamente, uma vez que já existem estudos semelhantes conduzidos em outros países: “Existe um estudo publicado pelo grupo de Oxford no dia 23 no New England Journal of Medicine, que é a mais importante revista médica americana, em que foram acompanhados 12 mil profissionais de saúde por um período de 6 meses. A pesquisa mostrou algumas coisas e uma delas é positiva: a reinfecção não é comum e é importante falar sobre isso para não apavorar as pessoas”.
Já de acordo com a consultora da Organização Mundial de Saúde (OMS) e professora da UFES Ethel Maciel, não há um consenso ainda sobre os efeitos de uma segunda infecção por COVID-19, ainda que pesquisas demonstrem que a memória imunológica parece durar entre 6 e 8 meses.
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