De acordo com os militares, a otimização da arma se dá por um sistema de resfriamento a gás que é disparado junto ao feixe de luz (imagem: iStock).
China afirma ter criado tecnologia que permite uso “ilimitado” de armas a laser em combate
Militares chineses dizem ter criado uma tecnologia que pode tornar o uso de armas a laser “ilimitado”, viabilizando sua aplicação em combates. Os cientistas da Universidade Nacional de Tecnologia de Defesa em Hunan, que estão por trás do projeto, disseram que isso só foi possível após o desenvolvimento de um sistema de resfriamento à base de gás limpo. Uma vez soprado na câmara da arma, este gás dissipa o calor residual gerado pelo disparo e permite que os feixes de luz sejam mais fortes e com durabilidade indefinida.
As armas a laser de alta potência podem revolucionar cenários de guerra e defesa. Isso porque conseguem atirar em alvos como drones, mísseis e pequenas aeronaves quase à velocidade da luz e a um baixo custo, comparado aos mísseis interceptadores. Mas além do tempo de resfriamento — que a nova tecnologia chinesa pretende resolver — as armas a laser têm outras limitações consideráveis, como o baixo alcance dos feixes de luz em alvos mais longínquos e em dias nublados ou com tempestades.
De acordo com um artigo publicado em um periódico revisado por pares em língua chinesa, o sistema é um “grande avanço na melhoria do desempenho de sistemas de laser de alta energia”. Mas vale lembrar que a China não é o único país que investe em armas a laser de alta energia. Outras potências militares, como Estados Unidos e Rússia, têm gastado milhões de dólares no desenvolvimento de armas cujo feixe de luz tenha força suficiente para derreter o aço. Especialistas dizem que, caso o protótipo dos cientistas chineses seja bem-sucedido, eles já estariam à frente dos EUA, uma vez que a tecnologia norte-americana ainda apresenta falhas e limitações.
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