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De acordo com o estudo, a expectativa de vida nos países membros da OCDE foi reduzida consideravelmente pela pandemia de COVID-19 (Imagem: iStock). De acordo com o estudo, a expectativa de vida nos países membros da OCDE foi reduzida consideravelmente pela pandemia de COVID-19 (Imagem: iStock).
BMJ: pandemia de COVID-19 reduziu expectativa de vida na maioria dos países desenvolvidos
  • Notícia
  • COVID-19
  • 11/11/2021
  • Pandemia, British Medical Journal, Expectativa de Vida, DotLib

Um estudo publicado no British Medical Journal (BMJ) na última quarta-feira (10) afirma que a pandemia de COVID-19 reduziu a expectativa de vida em 24 dos 38 países desenvolvidos que fazem parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os que apresentaram maior redução foram Estados Unidos (menos 1,6 ano) e Espanha (queda de 1,5 ano). Já na Itália (menos 1,2 ano), Polônia (menos 1,3 ano) e Reino Unido (menos 1 ano), os níveis de expectativa regrediram aos mesmos de 2010.

Ainda de acordo com a pesquisa, a COVID-19 contribuiu direta ou indiretamente com um aumento de 16% no número esperado de mortes em todos os países membros da OCDE em 2020 e no primeiro semestre de 2021. Assim, houve 2,5 milhões de óbitos a mais em comparação com as médias registradas nos cinco anos anteriores, sendo o Reino Unido o país da Europa Ocidental com mais baixas. Apenas seis países não registraram redução na expectativa de vida: Costa Rica, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Japão e Letônia. Entre os efeitos indiretos — ou seja, os fatores tiveram seus riscos de morte acentuados pela COVID-19 — foram listados a obesidade e os vícios em fumo e em álcool.

Os níveis de prevalência tanto de depressão quanto de ansiedade mais que dobraram, especialmente no México, no Reino Unido e nos EUA. Além disso, foram observados grandes efeitos indiretos também em pessoas não infectadas pelo coronavírus, como a queda de 5% na média de rastreamento e continuidade de tratamentos do câncer de mama em 2020 e o aumento no tempo de espera para cirurgias eletivas. Os grupos analisados que mais correm risco de morte pela infecção são os moradores de áreas carentes, imigrantes e boa parte das minorias étnicas.

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