BMJ: América Latina deve buscar independência farmacêutica para enfrentar pandemias, diz OPAS
Os líderes da Organização Panamericana de Saúde (OPAS) disseram que os países da América Latina devem buscar a autossuficiência na produção de suprimentos médicos e farmacêuticos para assumirem o controle nas próximas pandemias, de acordo com publicação do BMJ. A afirmação foi dada durante uma coletiva de imprensa na última sexta-feira (10), data que marcou o terceiro ano da pandemia de COVID-19.
De acordo com o diretor da OPAS, Jarbas Barbosa, a América Latina e o Caribe importam 10 vezes mais produtos de saúde e farmacêuticos do que exportam, o que significa que ainda são dependentes das nações mais ricas, como aconteceu durante a disseminação do coronavírus pelo mundo. Os latino-americanos conseguiram seguir com as imunizações graças à queda na demanda global e às iniciativas lideradas pela OPAS, como a COVAX, que distribuiu 160 milhões de doses nos países mais carentes.
Atualmente, as Américas têm a segunda maior cobertura vacinal entre os continentes, com 71% da população vacinada, e taxas de infecção 20 a 30 vezes menores do que há um ano. No entanto, como a COVID longa tem afetado 10% a 20% da população, a OPAS pede que as autoridades nacionais de saúde aumentem a vigilância de patógenos com potencial de causar pandemias — como a recente gripe aviária, no Peru — para que os erros no trato da pandemia de SARS-CoV-2 não sejam cometidos novamente.
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