Bentham Science: nova teoria abre portas para tratamentos eficazes contra Doença de Alzheimer
Apesar de décadas de estudo e pesquisa, a Doença de Alzheimer tem desafiado os esforços médicos devido à falta de tratamentos eficazes, resultante de lacunas na compreensão de sua causa e progressão. No entanto, os cientistas da Universidade do Estado da Geórgia (Estados Unidos) e da empresa de biomedicina Zarbio criaram uma teoria que pode abrir caminhos para o entendimento da condição neurológica e cujos detalhes foram publicados no Current Alzheimer Research, um periódico da Bentham Science.
Denominada “Hipótese de Toxicidade por Degradação Amiloide”, a teoria propõe um novo olhar sobre o papel do peptídeo beta-amiloide (Aβ) no desenvolvimento da Doença de Alzheimer. Em contraste com teorias anteriores centradas na formação de placas amiloides, essa hipótese sugere que fragmentos de Aβ, ao invés de serem completamente degradados, causam danos celulares ao formarem poros nas membranas lisossomais, desencadeando um ciclo de morte celular.
Os autores, Yaroslav Molkov, Maria Zaretskaia e Dmitry Zaretsky, argumentam que a explicação oferecida pela hipótese aborda paradoxos de longa data sobre a condição, oferecendo uma estrutura abrangente para a identificação de novos biomarcadores e possíveis alvos terapêuticos. Testes utilizando dados clínicos da Alzheimer's Disease Neuroimaging Initiative (ADNI) confirmaram a validade dessa teoria, reproduzindo resultados com um alto nível de confiança.
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