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Segundo o comunicado da instituição, o uso dessas tecnologias não é necessariamente ruim, desde que haja acompanhamento dos pais (imagem: iStock). Segundo o comunicado da instituição, o uso dessas tecnologias não é necessariamente ruim, desde que haja acompanhamento dos pais (imagem: iStock).
APA: jovens devem ser “treinados” antes de usarem as redes sociais, dizem especialistas
  • Notícia
  • Ciências Sociais Aplicadas
  • 13/06/2023
  • Adolescentes, American Psychological Association, Crianças, DotLib, Psicologia, Redes sociais, Tecnologia

Em maio, a American Psychological Association (APA) divulgou uma lista com dez recomendações para o uso saudável das redes sociais por crianças e adolescentes. A instituição afirma que os jovens devem ser treinados antes de entrarem nesses ambientes virtuais e enfatiza a importância da alfabetização digital e do desenvolvimento psicológico. As orientações são baseadas em evidências científicas e direcionadas não só aos pais e responsáveis legais, mas também aos educadores, legisladores, profissionais da saúde física e mental e empresas de tecnologia.

As dicas incluem o uso adaptado dessas mídias ao estágio de desenvolvimento da criança, bem como a imposição de limites no acesso aos conteúdos com temas inapropriados, como discriminação, ódio, cyberbullying, entre outros. Além disso, os adolescentes devem ter acesso limitado às redes sociais para que não interfiram na qualidade do sono ou nas atividades físicas. “O uso apropriado das redes sociais deve ser baseado no nível de maturidade de cada jovem (por exemplo, habilidades de autorregulação, desenvolvimento intelectual, compreensão dos riscos) e ambiente familiar”, disse o comunicado.

As recomendações são gerais, entretanto, os especialistas afirmam que algumas regras podem não se encaixar na fase de vida, no ambiente familiar e nas rotinas nos quais os jovens estão inseridos. Portanto, a principal dica, de acordo com as diretrizes, é a de que os pais acompanhem de perto o desenvolvimento de seus filhos a ponto de conhecer seus pontos fortes e fracos. A APA também pediu mais investimentos em pesquisas sobre o uso dessas tecnologias pelo público infanto-juvenil. Isso porque uma não há dados suficientes sobre o tema relacionado às questões raciais, étnicas, sexuais, de gênero, socioeconômicas ou condições crônicas de desenvolvimento ou saúde.  

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