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Autores do estudo acreditam que a categorização dos casos por risco pode ajudar em uma intervenção psiquiátrica personalizada (imagem: iStock). Autores do estudo acreditam que a categorização dos casos por risco pode ajudar em uma intervenção psiquiátrica personalizada (imagem: iStock).
AAP: cientistas identificam perfis de alto risco em casos de autolesão infantil
  • Notícia
  • Ciências da Saúde
  • 16/05/2023
  • Adolescência, American Academy of Pediatrics, DotLib, Infância, Pediatria, Psicologia, Psiquiatria, Saúde mental

Um estudo publicado recentemente no periódico Pediatrics, da American Academy of Pediatrics (AAP), descreveu quatro perfis distintos de comorbidades psiquiátricas que podem ajudar a identificar crianças e adolescentes com risco elevado de tentativas de automutilação ou ideações suicidas. Para isso, os pesquisadores selecionaram 1.098 crianças e jovens hospitalizados com uma complicação neuropsiquiátrica em Nashville e Colorado, nos Estados Unidos. Destes, 37% (406) possuíam lesões provocadas em si mesmos.

As categorias de automutilação grave definidas pelos estudiosos foram de risco baixo, moderado, alto e muito alto. O perfil de risco muito alto era majoritariamente composto pelo sexo masculino, entre 10 e 13 anos, com transtornos do desenvolvimento como déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), bipolaridade, autismo e outros. Já no grupo de alto risco, as pacientes do sexo feminino, entre 14 e 17 anos eram as mais afetadas. Depressão e ansiedade junto aos transtornos relacionados a alimentação, substâncias, traumas, além de transtornos de personalidade, foram as causas mais relatadas.

Aqueles com risco moderado tiveram uma ausência significativa de depressão, o que sugere que esses transtornos têm um papel importante na progressão para ideações e práticas suicidas. Por fim, no perfil de baixo risco, estavam as crianças de 5 a 9 anos com diagnóstico não relacionado à saúde mental e sem transtornos psiquiátricos e/ou psicológicos. Os autores alertaram para a diminuição da diferença nas taxas de suicídio entre adolescentes masculinos e femininos. No entanto, eles acreditam que estabelecer categorias de risco pode ajudar na intervenção psiquiátrica e terapêutica adequadas para cada perfil.

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